IBGE prevê safra de 302 milhões de toneladas para 2023
![CNA/Wenderson Araujo/Trilux Colheita de milho, colheita de grãos](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (8) a estimativa de janeiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Em 2023, a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 302 milhões de toneladas. O número é 14,7% maior do que o resultado de 2022, o que representa um crescimento de 38,8 milhões de toneladas. A estimativa de janeiro também é mais otimista do que a feita em dezembro, que apontava safra de 296,3 milhões de toneladas para 2023.
Os números refletem duas surpresas, segundo o IBGE: os recordes de produção da soja e do milho, os principais produtos da safra brasileira. As condições climáticas do verão têm favorecido as lavouras. A soja deve crescer 23,4% em relação a 2022, com produção de 147,5 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a expectativa é de 11,2% de alta, com produção de 122,5 milhões de toneladas.
Outros produtos de peso na safra são o arroz (10,3 milhões de toneladas), o trigo (8,7 milhões de toneladas) e o algodão (6,8 milhões de toneladas). O café merece destaque por contrariar previsões anteriores de queda. A produção estimada para esse ano é de 3,3 milhões de toneladas, alta de 5,7%.
A previsão é de crescimento nas cinco regiões do país: Centro-Oeste (8,6%), Norte (11,1%), Sudeste (1,0%), Nordeste (1,8%) e Sul (38,6%). Na classificação dos estados, as maiores estimativas são para o Mato Grosso (29,3%), Paraná (14,9%), Rio Grande do Sul (13,0%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (5,8%).
![Frame/Canal Gov A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, participa de coletiva em que anuncia medidas do governo federal para a Terra Indígena Yanomami. Foto: Frame/Canal Gov](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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