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Educação

Polícia desfaz cerco à Assembleia Legislativa em Curitiba

Da Agência Brasil
Publicado em 30/04/2015 - 16:22
Brasília
Protesto em Curitiba termina com manifestantes e policiais feridos. Manifestantes em greve desde segunda-feira protestavam contra o projeto de lei que altera a Previdência estadual (Divulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato)
© Divulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato

A Polícia Militar do Paraná desfez hoje (30) o cerco em torno da Assembleia Legislativa do estado, em Curitiba. Foram retiradas as grades que protegiam o prédio da prefeitura. O número de policiais foi reduzido.

A medida ocorre menos de 24 horas depois da ação policial, ontem (29), para conter um protesto de professores. O conflito resultou em pelo menos 170 manifestantes e 20 policiais feridos. Hoje, estudantes estão em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual.

Os professores protestavam contra a votação, pelos deputados estaduais, de um projeto de lei encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O projeto foi aprovado.

Eles estão em greve desde segunda-feira (27). A direção do sindicato convocou reunião para a próxima terça-feira (5) a fim de definir se continuam ou não em greve. O sindicato marcou para amanhã (1º) um ato público em repúdio à ação da polícia.

O Ministério Público do Trabalho do Paraná e o Ministério da Educação divulgaram notas condenando a violência nas manifestações. Para o MEC o “diálogo é o caminho para solucionar os conflitos”.

A Secretaria de Segurança Pública lamentou o episódio, garantindo ter orientado os responsáveis pela operação para evitar a violência e o confronto. Ontem (29), o governador do Paraná, Beto Richa, disse que os policiais reagiram às provocações de algumas pessoas que estavam na praça.

A Polícia Civil informou que 13 pessoas foram presas. “Entre eles, estariam integrantes de movimentos black blocs - que não são professores. Eles, inclusive, foram identificados praticando atos violentos em manifestações anteriores”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis.