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Educação

Escolas indígenas do Rio terão reforço de 40 novos professores

Docentes serão contratados por tempo determinado
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 10/06/2024 - 13:23
Rio de Janeiro
Tabatinga (AM) - Comando de Fronteira Solimões 8° Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS) realiza uma Ação Cívico-Social (Aciso) na comunidade indígena do Umariaçu (Antonio Cruz/Agência Brasil)
© Antonkio Cruz/Agência Brasil

O governo estadual do Rio de Janeiro autorizou a contratação de até 40 professores para suprir as carências nas unidades escolares estaduais indígenas. A medida foi publicada no Diário Oficial do último dia 6. Os contratos serão feitos por período de tempo determinado, estritamente necessário ao atendimento dos anos letivos de 2024 e 2025.

O decreto prevê até 20 professores para atuação nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e mais 20 para o período final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, atendendo as necessidades e cargas horárias determinada na publicação.

A iniciativa foi motivada pelo Ministério Público Federal (MPF) que ingressou com ação civil pública na Justiça Federal contra o estado do Rio de Janeiro para a contratação imediata de professores para as escolas indígenas de quatro aldeias Guarani de Angra dos Reis e Paraty.

Segundo o MPF, os professores das aldeias Sapukai, Itaxi, Araponga e Rio Pequeno tiveram seus contratos finalizados no fim do ano letivo de 2023.

A decisão também atendeu pedido MPF para obrigar o estado do Rio a apresentar um cronograma de recomposição das aulas prejudicadas pela ausência dos professores no ano letivo de 2024.

Contratações

As contratações serão feitas mediante prestação de serviços com tempo determinado. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) já está, inclusive, realizando todos os trâmites para que, o quanto antes, seja publicado o Edital do Processo Seletivo Simplificado e o processo seja iniciado.

A decisão liminar também atendeu pedido do MPF para obrigar o governo do estado a apresentar um cronograma de recomposição das aulas prejudicadas pela ausência dos professores no ano letivo de 2024.