A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro realizam uma operação para prender os suspeitos de envolvimento no atentado contra quatro médicos em um quiosque na orla carioca, no ano passado. Três deles morreram.
Os agentes cumprem cinco mandados de prisão e três de busca e apreensão contra os integrantes de uma facção criminosa denunciados por envolvimento no ataque aos ortopedistas. De acordo com a denúncia, os criminosos teriam confundido um dos médicos com o miliciano Taillon Barbosa, uma das lideranças na milícia da comunidade Rio das Pedras, na zona oeste.
Segundo os promotores de Justiça, a motivação do crime seria a expansão do domínio da facção criminosa do Complexo da Penha para região da Grande Jacarepaguá.
Foram denunciados Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca ou Urso, apontado como líder da organização criminosa no Complexo da Penha; seu braço direito, Carlos da Costa Neves, o Gardenal; e os ex-milicianos que migraram para a facção criminosa: Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, e Francisco Glauber Costa de Oliveira, o GL, atualmente preso.
O atentado aos médicos ortopedistas aconteceu em outubro de 2023, na Barra da Tijuca. Os quatro profissionais atuavam fora do Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia.