Ato pede tombamento de edifício do batalhão do Exército onde presos políticos foram torturados e mortos pela ditadura militar no Rio de Janeiro.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Grupo Tortura Nunca Mais e a ong Rio da Paz realizam a manifestação neste sábado, às 10 horas, pedindo o tombamento.
Situado no 1º Batalhão do Exército, no bairro da Tijuca, o edifício do Pelotão de Investigações Criminais serviu como base das operações do Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna, o temido DOI-CODI, acusado pela Comissão Estadual da Verdade por torturas e mortes na ditadura.
O ato que relembra os 53 mortos ou desaparecidos pela ditadura será realizado na praça Lamartine Babo, em frente ao Batalhão do Exército, onde fica um busto do ex-deputado Rubens Paiva, também morto pelo DOI-CODI no Rio, que será lembrado pelos manifestantes.
A prisão e morte de Rubens Paiva é retratada pelo filme Ainda Estou Aqui, que está nos cinemas, e representa o Brasil na indicação para Oscar de melhor de língua estrangeira.
O presidente da ABI, Octávio Costa, ressalta a vergonha de que o quartel ainda esteja em funcionamento.
As entidades da sociedade civil pedem o tombamento do prédio pelo IPHAN, com objetivo de instalar um centro de memória e resistência contra os regimes de exceção. Desde 2013, o Ministério Público Federal também pede o tombamento do local.
Victória Grabois, do Movimento Tortura Nunca Mais, familiar de três desaparecidos políticos, diz que é fundamental a garantia da memória deste período sombrio da história.
Ex-presos políticos que sobreviveram ao estado de exceção também vão participar do ato.
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