Giro internacional: 124 jornalistas morreram em todo o mundo em 2024
Mortes de jornalistas
Em todo o mundo, 124 jornalistas morreram em 2024, o ano mais mortal para a categoria desde que o Comitê para a Proteção dos Jornalistas começou o levantamento, há mais de três décadas. De acordo com a organização não governamental, baseada nos Estados Unidos, Israel foi responsável por quase 70% das mortes. A guerra em Gaza tirou a vida de 85 profissionais de mídia. O comitê acusa Israel de tentar abafar investigações e de culpar as vítimas. As forças de defesa israelenses alegam tomar todas as medidas possíveis para mitigar os danos a jornalistas e civis.
Gaza
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que o plano de Donald Trump de reassentar os palestinos de Gaza em outros países da região ameaça o frágil cessar-fogo firmado entre Israel e o Hamas e alimentaria a instabilidade regional. Um dia após o rei da Jordânia, Abdullah II, ser recebido por Trump em Washington, o monarca e o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, divulgaram um comunicado conjunto afirmando que Gaza deve ser reconstruída sem o deslocamento dos palestinos.
EUA
Nos Estados Unidos, a Apple renomeou o Golfo do México para Golfo da América em seus aplicativos de mapas. Nesta terça-feira (11), Google e Microsoft também haviam iniciado a mudança em suas plataformas. A alteração do nome do golfo em documentos oficiais americanos entrou em vigor no último domingo, seguindo a determinação de Donald Trump. Ontem, um jornalista da agência Associated Press foi barrado em um evento na Casa Branca por causa da decisão da agência de manter o uso de "Golfo do México" em suas publicações.
Também nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump informou ter ligado para o presidente da Rússia e que Vladimir Putin teria concordado em iniciar imediatamente tratativas para acabar com a guerra na Ucrânia. O Kremlin, por sua vez, informou que a ligação durou uma hora e meia e que Putin convidou Trump até a Rússia para discutir a questão. Trump também ligou para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que disse ter tido uma conversa significativa com o presidente americano.
*Com informações da Agência Reuters
