Flamengo está na final do Mundial de Clubes
O Flamengo alcançou, na tarde desta terça (17), a final do Mundial de Clubes da Fifa após derrotar o Al Hilal, da Arábia Saudita, por 3 a 1, em partida disputada no estádio Khalifa, na cidade de Doha (Catar).
O time brasileiro enfrenta, no próximo sábado (20), o vencedor do jogo entre Liverpool (Inglaterra) e Monterrey (México), que se enfrentam pelas semifinais nesta quarta-feira (18) a partir das 14h30 (horário de Brasília).
O jogo
A equipe saudita começou a partida ocupando o campo do Flamengo, forçando a saída de bola da equipe brasileira e esperando alguma falha que lhe permitisse criar alguma chance de gol.
Mas, mesmo com este panorama, a primeira oportunidade de gol clara é do Flamengo. Aos 14 minutos a bola é levantada na área em cobrança de escanteio, o goleiro do Al Hilal afasta mal e a bola sobra para Gérson. O camisa 8 do time carioca pega de primeira, de fora da área, com muito perigo.
Um minuto depois, a equipe saudita chega pela primeira vez com perigo. Al-Dawsari recebe lançamento em profundidade e chuta em cima do goleiro Diego Alves, que defende parcialmente. A bola sobra para o francês Gomis, que, sozinho, da marca do pênalti, chuta para fora.
Contudo, aos 17 minutos, não teve jeito, Al-Dawsari consegue vencer o goleiro brasileiro. O italiano Giovinco abre na ponta direita para Al-Buryak, que cruza na medida para o camisa 29.
Após o gol, o Flamengo continuou com dificuldades de criar oportunidades. A melhor apareceu aos 29, quando o uruguaio Arrascaeta toca em profundidade para Bruno Henrique na ponta esquerda. Ele avança até a entrada da área, mas tem o chute bloqueado por Al-Buryak no último instante.
O resultado se mantém até o intervalo, com as duas equipes com números muito parecidos: 56% de posse de bola para o Flamengo e 44% para o Al Hilal, e quatro finalizações para o time brasileiro contra seis do saudita.
Virada no segundo tempo
Contudo, logo no início da etapa final, o Flamengo chegou à igualdade. Aos 3 minutos Gabriel Barbosa toca para Bruno Henrique, que cruza na medida para o uruguaio Arrascaeta apenas escorar para o fundo do gol de Al-Muaiouf.
Após o empate, a equipe brasileira se anima na partida. E aos 5 chega novamente com perigo, em nova jogada de Gabriel Barbosa.
A partida continuou morna, mais concentrada no meio campo, até que, aos 22 minutos, Giovinco é derrubado na entrada da área por Gerson. O próprio italiano vai para a cobrança, mas a bola segue para fora.
Aos 28 minutos de partida Jorge Jesus troca Gerson por Diego, e o camisa 10 melhora muito a performance do Flamengo.
Melhora tanto que, aos 32, Diego toca em profundidade para Rafinha, que avança na ponta direita e cruza na medida para Bruno Henrique fazer de cabeça.
Com a vantagem no marcador, o Flamengo melhora na partida e chega ao placar de 3 a 1 aos 36 minutos. Bruno Henrique recebe na esquerda e cruza rasteiro para Gabriel Barbosa. Mas Al-Bulayhi corta para o próprio gol. Gol contra.
A partir daí a equipe brasileira administrou a vitória, suficiente para lhe levar a uma nova final de Mundial de Clubes.
Final do Mundial
Com a vitória de hoje, o Flamengo volta a disputar uma final de Mundial de Clubes. Na primeira vez em que isso aconteceu, a equipe brasileira derrotou o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0 no ano de 1981. Naquela época, a competição era disputada em partida única, envolvendo o campeão da Liga dos Campeões e da Copa Libertadores.
Ficha Técnica
Terça-feira, 17 de dezembro de 2019
FLAMENGO 3 X 1 AL HILAL
Competição: Mundial de Clubes da Fifa
Local: Estádio Khalifa Internacional, Doha (Catar)
Al Hilal: Al-Muaiouf; Al-Burayk, Jang Hyun-Soo, Al-Bulayhi e Al-Shahrani; Carlos Eduardo, Cuéllar, Carrillo e Al-Dawsari (Al-Abid); Giovinco (Khrbin) e Gomis (Otayf). T: Razvan Lucescu.
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson (Diego) e Arrascaeta (Piris da Motta); Everton Ribeiro, Gabriel Barbosa e Bruno Henrique (Vitinho). T: Jorge Jesus.
Gol: primeiro tempo: Al-Dawsari (17). Segundo tempo: Arrascaeta (3), Bruno Henrique (32) e Al-Bulayhi, contra (36).