Denúncia de escalação irregular suspende duelo pelas semifinais em SC
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) suspendeu o jogo de ida do confronto entre Marcílio Dias e Chapecoense, pelas semifinais do Campeonato Catarinense. A partida seria disputada neste domingo (2), às 16h (horário de Brasília), no estádio Gigantão das Avenidas, em Itajaí (SC).
O motivo é a denúncia de escalação irregular de um jogador do Hercílio Luz, time eliminado pelo Verdão do Oeste nas quartas de final, na derrota por 2 a 1 para o Brusque, em 10 de abril, ainda pela primeira fase do Estadual. Segundo nota da FCF, o defensor Alisson, do Leão do Sul, “não tinha condições legais para atuar na partida” por conta de uma expulsão na decisão da Série B Catarinense de 2020, entre Hercílio e Próspera, em 20 de dezembro.
O julgamento da denúncia será nesta terça-feira (4), de forma on-line, às 19h. Se o Hercílio for condenado, perde três pontos na classificação da primeira fase, o que tiraria o clube de Tubarão (SC) do oitavo lugar e do mata-mata, colocando o Figueirense, nono colocado, no lugar do Leão como adversário da Chapecoense nas quartas.
O Verdão informou, em nota, que se manifestará “em breve [...] a respeito da situação e das consequentes mudanças de planejamento para a sequência da competição”. Em publicação no Instagram, o Marcílio Dias afirmou que “aguardará a resolução do caso para ter a confirmação de seu adversário nas semifinais”. Hercílio e Figueirense ainda não se pronunciaram.
A expulsão
Segundo nota da Federação, “como [Hercílio x Próspera] era a final daquela competição [Série B Catarinense], Alisson não cumpriu a suspensão automática”. O jogador aguardou julgamento, que ocorreu no último dia 6. Ele foi condenado a um jogo de afastamento, mas participou da partida seguinte, diante do Brusque, substituindo o atacante Levi aos 38 minutos do segundo tempo.
Na ata do julgamento do atleta, disponibilizada pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), consta que Alisson foi expulso após o fim da partida contra o Próspera, por conta de palavrões dirigidos ao árbitro Fernando Henrique de Medeiros Miranda. Segundo a súmula, “não foi possível mostrar o cartão [vermelho], pois o mesmo [jogador] correu em direção ao vestiário de sua equipe [Hercílio]”.