Hashimoto confirma Tóquio apesar da disparada de covid-19 e rejeição


A chefe da Olimpíada de Tóquio, Seiko Hashimoto, disse nesta sexta-feira (16) que o Japão está comprometido a realizar Jogos seguros no verão local, ao mesmo tempo em que uma disparada de casos de covid-19 levou a uma ampliação dos controles de contágio e apesar dos novos pedidos para que o evento seja adiado novamente ou cancelado.
O governo expandiu medidas quase emergenciais a dez regiões agora que uma quarta onda de infecções se dissemina, criando mais dúvidas sobre a possibilidade de sediar a Olimpíada na capital daqui a menos de 100 dias.
"Não estamos pensando em cancelar a Olimpíada", disse a presidente da Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, falando em nome do comitê organizador. "Continuaremos a fazer o que pudermos para implantar um regime de segurança minucioso que fará as pessoas se sentirem completamente seguras."
O governo acrescentou Aichi, Kanagawa, Saitama e Chiba às seis regiões já sujeitas a controles de contágio, entre elas as cidades de Tóquio e Osaka.
Os principais especialistas de saúde japoneses reconheceram que a pandemia de covid-19 entrou em uma quarta onda.
Os casos diários atingiram um recorde de 1.209 em Osaka nesta sexta-feira (16), impulsionados por uma linhagem virulenta do vírus identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ontem (15) Tóquio registrou 729 novas infecções, o maior número desde o começo de fevereiro, quando a maior parte do país estava em estado de emergência.
Quase dois terços dos japoneses disseram que a Olimpíada deveria ser adiada ou cancelada, mostrou uma pesquisa da Jiji News nesta sexta-feira.