Tóquio: top 10, Sátila tem melhor resultado do país na canoagem slalom
O Brasil começou bem a madrugada desta quinta-feira (29) com a atleta Ana Sátila chegando pela primeira vez na história à uma final olímpica da canoagem slalom. A medalha na prova da canoa (C1) nos Jogos de Tóquio (Japão) não veio: a mineira terminou na 10ª posição (tempo de 164s71), após ser punida por não ter cruzado uma das 25 balizas do circuito. O ouro ficou com a australiana Jessica Fox (105s04), a prata com a britânica Mallory Franklin (108s68) e o bronze com a alemã Andrea Herzog (111s13).
ANA SÁTILA CHEGA EM DÉCIMA EM FINAL INÉDITA@AnaSatila fez história ao colocar a #CanoeSlalom na final olímpica pela primeira vez! 👏👏👏
— Time Brasil (@timebrasil) July 29, 2021
A brasileira terminou os #JogosOlimpicos de @Tokyo2020 na décima colocação e nos encheu de orgulho! 😍😍😍
📸 Wander Roberto/COB pic.twitter.com/cuv2CpiXHg
Mesmo fora do pódio, Sátila também protagonizou outro feito inédito: tornou-se a única mulher do país a brigar por medalhas na modalidade. O Brasil conta ainda com Pepê Gonçalves, classificado para a semifinal no caiaque (K1) às 2h (horário de Brasília) desta sexta (30). A final do K1 será na sequência, às 4h.
“Estava me sentindo tão preparada. Antes eu estava muito feliz de fazer a final, de ser a primeira mulher, de estar entre as dez melhores dos Jogos Olímpicos. E eu dei o meu melhor. A penalidade que tive foi tentando alcançar a medalha. Sabia que já tinha cometido alguns erros e tentei melhorar, mas a penalidade me custou muito. Estou muito decepcionada”, lamentou Sátila logo após a prova, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Canoagem
Para avançar à final, Sátila se classificou em terceiro lugar (114,27) na semifinal, ficando à frente, inclusive, da britânica Mallory Franklin (117s75) e da alemã Andrea Herzong (tempo de 112s61, mas com duas penalidades), que horas depois, na final, ficaram em segundo e terceiro lugares, com prata e bronze, respectivamente.