Ida de Messi para o PSG reacende debate sobre fair play financeiro
A contratação de Lionel Messi pelo PSG (França) fez reacender o debate sobre a eficácia das regras de fair play financeiro (FFP) da Uefa, que foram desenvolvidas para conter os investimentos excessivos, mas foram atenuadas no ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
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As regras foram introduzidas em 2009 para impedir que os clubes invistam além de sua capacidade e distorçam o mercado, exigindo que as equipes igualem capital e mantenham salários e valores de transferência alinhados com suas rendas.
PSG e Manchester City (Inglaterra) estão entre os clubes a desrespeitarem as regras, embora ambos os times tenham conseguido evitar punições após ganharem seus recursos na Corte de Arbitragem do Esporte.
O relaxamento das regras para ajudar os clubes a lidar com o choque da pandemia, no entanto, significa que nem PSG e nem City (que quebrou o recorde de transferências do Campeonato Inglês na semana passada ao contratar o jogador Jack Grealish por 100 milhões de libras) tiveram de se preocupar com investigações sobre seus gastos excessivos.
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“Nós conhecemos as regras do fair play financeiro e iremos sempre seguir os regulamentos”, disse o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, na apresentação de Messi na última quarta-feira (11).
“Antes de fazermos qualquer coisa, conferimos com nossas equipes comercial, financeira e jurídica. Temos a capacidade para contratá-lo. Se contratamos Leo, é porque podemos, senão não o teríamos feito”, declarou o dirigente.
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A receita do PSG para a temporada 2019/2020 foi de 541 milhões de euros, segundo um relatório da KPMG, enquanto a folha salarial da equipe estava em 405 milhões de euros.