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Esportes

Após boa estreia, Nicole mira vaga na final do skeleton neste sábado

Na 14ª posição, gaúcha volta a competir às 9h20 para ratificar vaga
Agência Brasil
Publicado em 11/02/2022 - 15:07
Rio de Janeiro
Nicole Silveira - Skeleton - estreia nos Jogos de Inverno - Pequim 2022 - em 11/02/2022
© Wander Roberto/ANOC/Direitos Reservados

Esperança de medalha para o Brasil na Olimpíada de Inverno, a gaúcha Nicole Silveira, do skeleton, estreou bem na madrugada de hoje (11). A gaúcha, de 27 anos, ficou em 14º lugar nas primeiras duas qualificatórias e volta à pista de gelo neste sábado (12), às 9h20 (horário de Brasília) para a terceira e decisiva prova, que classifica para a disputa final por medalhas, que ocorrerá na sequência. As atletas com os 20 melhores tempos brigarão pelo pódio no Centro Nacional de Esportes de Pista, em Yanqing (China). 

“Com o desempenho, eu posso ficar feliz. As curvas que estava focando nos treinos, consegui acertar. Os lugares que errei não eram os que eu estava perdendo muito tempo. Foram duas curvas que me fizeram perder a velocidade. Se você olhar os intervalos, estava indo bem, ficando até na frente de algumas atletas que terminaram em posições acima da minha. Então, é rever os vídeos para melhorar amanhã”, analisou Nicole, a primeira representante do Brasil na modalidade em Jogos de inverno.

Nas primeiras descidas nesta sexta (11) australiana Jaclyn Narracott fez o melhor tempo (2min04s34), seguida das alemãs HAnnah Neise (2min04s55) e Tina Hermann (2min04s57).  Na estreia, na primeira qualificatória, Nicole fez o 12º melhor tempo (1min02s58) na bateria, e depois ficou na 13ª posição (1min02s95) entre 25 participantes.  Mas a slider (competidor de skeleton) gaúcha pode baixar ainda mais seu tempo: no último treino oficial ela conseguiu concluir a descida em 1min02s29, 

Apelidada como “a braba do gelo” nas redes sociais em novembro passado, quado conquistou a Copa América, no Canadá,  a gaúcha se surpreendeu com o apoio da torcida na estreia. Embora tenha nascido no Brasil, Nicole mora no Canadá desde a infância. 

“Eu estava indo dormir e o Brasil estava acordado, mas parei para ver as mensagens e achei que era surreal. Muita felicidade ter a torcida do Brasil inteiro. Tive que silenciar o celular para poder focar só em descer na pista. Às vezes, é difícil acreditar que está todo mundo torcendo por mim. Cada mensagem me motiva mais e dá um impulso para fazer o meu melhor”, revelou a atleta em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).