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Esportes

Seleção feminina dos EUA chega a acordo sobre igualdade salarial

Disputa por equiparação teve inicio em 2016 a partir de uma reclamação
Manasi Pathak
Publicado em 22/02/2022 - 12:05
Bengaluru (Índia)
Megan Rapinoe comemora com Carli Lloyd gol marcado na decisão da medalha de bronze da Tóquio 2020 entre Estados Unidos e Austrália -
© REUTERS/Edgar Su/Direitos reservados
Reuters

A seleção feminina de futebol dos Estados Unidos e a federação norte-americana de futebol concordaram em resolver a reivindicação de igualdade salarial em litígio que está pendente desde 2019, disseram as duas partes nesta terça-feira (22).

"Temos o prazer de anunciar que, a depender da negociação de um novo acordo coletivo de trabalho, teremos resolvido nossa longa disputa sobre igualdade salarial e orgulhosamente nos unimos em um compromisso compartilhado de promover a igualdade no futebol", disseram a US Soccer e a seleção feminina do país em um comunicado conjunto.

A mídia dos EUA informou que, sob os termos do acordo, as jogadoras receberão um total de US$ 24 milhões (o equivalente a R$ 121,4 milhões) e uma promessa da US Soccer de igualar os salários das seleções masculina e feminina, em todas as competições, incluindo a Copa do Mundo, nos próximos acordos coletivos.

O acordo depende da ratificação de um novo acerto coletivo de trabalho (CBA) entre o sindicato das jogadoras da seleção feminina e a federação. Assim que um novo CBA for ratificado, será agendada a aprovação final do acordo pelo Tribunal Distrital.

As jogadoras receberão 22 milhões de dólares ( R$ 111,3 milhões) em pagamentos atrasados ​​como compensação direta como parte da resolução da longa disputa legal, que remonta a uma reclamação de 2016 apresentada à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos EUA.

"Chegar até hoje não foi fácil. As jogadoras da seleção nacional feminina dos EUA alcançaram um sucesso sem precedentes ao trabalharem para buscar salários iguais para si e para futuras atletas", acrescentou o comunicado conjunto.

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