Fifa pede às emissoras que "paguem o que futebol feminino merece"
A Fifa rejeitou uma série de propostas para os direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina de 2023 por serem muito baixas, disse o diretor de negócios do órgão, Romy Gai, ao pedir às emissoras que aproveitem a "oportunidade" oferecida pelo futebol feminino.
Gai, que foi nomeado para o cargo neste ano, disse que as propostas não refletem a popularidade do futebol feminino e destacou os números recordes de audiência da Copa do Mundo de 2019.
Um relatório da Fifa publicado em 2019 disse que 1,12 bilhão de espectadores assistiram ao torneio, que foi vencido pelos Estados Unidos.
"Este não é um caso de preço, mas sim uma prova da falta de disposição das emissoras em pagar o que o futebol feminino merece", disse Gai à Bloomberg em entrevista publicada nesta quinta-feira (20). "Os números de audiência mostram que a Copa do Mundo Feminina 2019 na França foi um catalisador para a mudança em termos de audiência de TV."
Gai afirmou à Bloomberg que as ofertas de Itália, Alemanha, França e Reino Unido foram recusadas, mas não mencionou quais emissoras enviaram as ofertas.
A Copa do Mundo será realizada no ano que vem na Austrália e na Nova Zelândia, a partir de 20 de julho. O sorteio do torneio acontecerá em Auckland, no sábado (22).
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