Reservas da França correspondem e dão opções a Deschamps para decisão
Preocupações foram levantadas sobre suposta falta de força do elenco da França após a derrota por 1 a 0 para a Tunísia no último jogo da fase de grupos da atual campeã, mas a vitória por 2 a 0 na quarta-feira (14) sobre o Marrocos aliviou as dúvidas quando os Les Bleus alcançaram sua segunda final de Copa do Mundo consecutiva.
𝚄𝚗 𝚛𝚎̂𝚟𝚎 𝚎́𝚟𝚎𝚒𝚕𝚕𝚎́… 💭
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Nous sommes 𝗳𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗲𝘀, pour la 2e fois d’affilée 🤯💫#FRAMAR | #FiersdetreBleus pic.twitter.com/18I8MThGSf
Com a liderança do grupo praticamente garantida antes do confronto com a Tunísia, o técnico Didier Deschamps mudou sua equipe, com nove novos jogadores começando após vitórias sobre Austrália e Dinamarca nas duas primeiras partidas.
Os substitutos decepcionaram no geral, mas Deschamps admitiu que não facilitou a tarefa, já que o time reserva não tinha experiência coletiva.
Na quarta-feira (14), ele foi forçado a fazer duas mudanças no time que venceu a Polônia por 3 a 1 nas oitavas de final e a Inglaterra por 2 a 1 nas quartas de final, pois o zagueiro Dayot Upamecano e o meio-campista Adrien Rabiot estavam resfriados.
Youssouf Fofana, na vaga do Rabiot, às vezes teve dificuldades para compensar a falta de trabalho defensivo de Kylian Mbappé no lado esquerdo, mas o jogador do Monaco fez seu trabalho, ganhando bolas importantes e levando a França para frente.
L’entraînement du soir est basé sur la 𝐫𝐞́𝐜𝐮𝐩𝐞́𝐫𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 pour nos finalistes 💙#FiersdetreBleus pic.twitter.com/4C7EJ6tjMe
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No centro da defesa, Ibrahima Konaté foi sólido, depois de atuações igualmente convincentes contra Austrália e Tunísia, o que pode até dar dor de cabeça a Deschamps quando ele for escalar o time para a final de domingo contra a Argentina.
Enquanto ele fez apenas uma substituição no fim na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, Deschamps usou mais o banco contra o Marrocos.
Ele tirou o atacante Olivier Giroud aos 20 minutos do segundo tempo para colocar Marcus Thuram, que teve boa atuação pela esquerda, prendendo os zagueiros e deixando espaço para Mbappé.
"O treinador percebeu que estava ficando difícil defender daquele lado e foi por isso que ele colocou Marcus Thuram, para que fôssemos nós que pressionássemos e bloqueássemos aquele flanco", disse Antoine Griezmann.
A decisão mais espetacular, no entanto, foi tirar Ousmane Dembélé aos 33 do segundo tempo e colocar Randal Kolo Muani. O atacante do Eintracht Frankfurt precisou de apenas 44 segundos para marcar e fazer 2 a 0.
"Costumo colocar Kingsley [Coman], mas ele não estava se sentindo muito bem durante a tarde", disse Deschamps.
"E eu também sabia que o Randal tem essa grande capacidade de correr. Não quero me gabar, mas também é um bom exemplo para os outros jogadores que não foram muito utilizados, eles sabem que podem ser decisivos em algum momento. Nossos jogadores do banco são importantes."
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