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Esportes

Processo de estupro na Suécia foi arquivado, diz advogada de Mbappé 

Promotores abandonaram investigação devido à insuficiência de provas
Niklas Pollard, Johan Ahlander e Simon Johnson*
Publicado em 12/12/2024 - 14:54
Estocolmo
Kylian Mbappé em jogo do Real Madrid
 10/12/2024    REUTERS/Guglielmo Mangiapane
© Reuters/Guglielmo Mangiapane/Proibida reprodução
Reuters

A advogada do astro do futebol francês Kylian Mbappé disse nesta quinta-feira (12) que os promotores suecos desistiram de uma investigação de estupro e agressão sexual contra seu cliente.

O atacante do Real Madrid e da seleção francesa havia negado qualquer irregularidade no caso sobre supostos incidentes ocorridos em um hotel no centro de Estocolmo em 10 de outubro.

Os promotores não nomearam publicamente o suspeito no caso, mas disseram na quinta-feira (12) que haviam abandonado a investigação de supostos incidentes em Estocolmo devido à insuficiência de provas.

"Eu confirmo", escreveu a advogada de Mbappé, Marie-Alix Canu-Bernard, em uma mensagem de texto quando perguntada pela Reuters se a investigação sueca sobre o jogador de futebol havia sido encerrada.

Canu-Bernard disse que comentaria o assunto mais tarde.

Em um comunicado divulgado anteriormente, a promotora sênior sueca Marina Chirakova afirmou: "Durante o curso da investigação, houve uma pessoa designada suspeita, por motivos razoáveis, de estupro e dois casos de agressão sexual". "Mas minha avaliação é de que as provas não são suficientes para prosseguir e, portanto, a investigação está encerrada", disse ela.

Documentos do tribunal sueco obtidos pela Reuters mostraram que a suposta vítima decidiu não participar mais da investigação, o que levou a promotoria a encerrar o inquérito.

"As provas obtidas na investigação não são, por si só, suficientes para concluir a investigação preliminar, tendo em vista o fato de que a autora não deseja mais participar da investigação", escreveu Chirakova em uma decisão entregue à Corte Distrital de Estocolmo.

A defesa da reclamante não quis comentar.

Reportagem em parceria com Louise Breusch Rasmussen em Copenhague, Juliette Jabkhiro em Paris e Fernando Kallas em Madri

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