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Fifa e COL fazem última vistoria operacional no Mané Garrincha antes da Copa

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 22/01/2014 - 14:00
Brasília

Brasília – Cerca de 50 representantes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e do Comitê Organizador Local (COL) iniciaram na manhã de hoje (22) a quarta e última vistoria operacional no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha antes da Copa do Mundo. Os técnicos verificaram 19 áreas operacionais do local, como hospitalidade, atendimento à imprensa, tecnologia da informação, serviços médico e de alimentação, sinalização, segurança e sistema eletrônico de ingressos, entre outras.
 

Brasília - Comissão da Fifa faz inspeção no Estádio Mané Garrincha. (Foto Wilson Dias/Agência Brasil)

Brasília - Comissão da Fifa faz inspeção no Estádio Mané Garrincha. (Foto Wilson Dias/Agência Brasil)Wilson Dias/Agência Brasil

O chefe do Departamento de Operações da Copa do Mundo da Fifa, Chris Unger, disse que o Mané Garrincha é “fantástico”, mas alertou que não há desculpas para falhas, já que o estádio está pronto desde o ano passado e sediou o jogo de abertura da Copa das Confederações.  “Temos que entregar as instalações e uma Copa do Mundo de alta qualidade em Brasília. Todos os times têm grande expectativa com a qualidade dos estádios. Não há desculpas: tem que funcionar bem daqui para frente”, disse.

Unger se mostrou preocupado com o gramado do Mané Garrincha, visto que haverá jogos antes da Copa, que começa dia 12 de junho. “A nossa preocupação é com o gramado, para que possa descansar antes da Copa”, avisou o representante da Fifa.

Perguntado sobre o surgimento de goteiras na cobertura do estádio, Unger disse que não sabia do problema e que não tinha ideia de que isso estava ocorrendo. Foram detectadas goteiras em dezembro, durante jogo da seleção feminina de futebol do Brasil durante a final do Torneio Internacional de Futebol Feminino.

O secretário extraordinário da Copa do Distrito Federal, Claudio Monteiro, informou que as infiltrações foram reparadas. “Não podemos nos reportar a um momento específico como sendo algo permanente. Poucas estruturas podem ser testadas como tivemos a oportunidade de ter. Isso não se repetirá em momento algum. É importante que essas coisas aconteçam antes do evento”.

O gerente-geral de Integração Operacional do COL, Tiago Paes, disse que não se deve ter mais preocupação com as goteiras. “A grande vantagem do estádio estar pronto é poder verificar esses pequenos problemas. É muito natural em um estádio desse tamanho que alguns ajustes e vazamentos ocorram”.

Segundo Paes, o objetivo da vistoria é discutir as adaptações ainda necessárias para a Copa, como a parte da hospitalidade para receber os convidados, a sala de imprensa temporária para os mais de mil jornalistas esperados, a instalação de cozinhas temporárias e detectores de metal do lado externo do estádio, além de estocagem de alimentos. “A Copa do Mundo é uma operação muito complexa. Serão sete jogos e 30 dias de operação ininterrupta [no Mané Garrincha]”, disse.

O último ciclo de visitas conjuntas da Fifa e do COL para inspeção operacional dos locais de jogos começou na semana passada pelo Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Também foram visitados o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão; a Arena Castelão, de Fortaleza; a Arena Pernambuco, em Recife; e a Arena Fonte Nova, em Salvador.