Subestação Olímpica vai garantir energia para o Parque Olímpico em 2016
A estatal Furnas e a distribuidora Light assinaram acordo hoje (31) para viabilizar a implantação da Subestação Olímpica, cujo objetivo é garantir o fornecimento de energia elétrica para o Parque Olímpico, que está sendo construído na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As Olimpíadas de 2016 ocorrerão na capital fluminense entre os dias 5 e 21 de agosto, enquanto as Paralimpíadas estão programadas para o período de 7 a 18 de setembro.
De acordo com informações de Furnas, subsidiária da Eletrobras, a subestação tem custo estimado de R$ 152 milhões e prazo de conclusão previsto para maio de 2015. Sua potência será 120 Megavolt Ampére (MVA). A obra cumpre exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O presidente de Furnas, Flavio Decat, disse que a Subestação Olímpica contribuirá para a confiabilidade do abastecimento de energia durante os jogos. “Além da SE Olímpica, estamos conduzindo o reforço e a modernização das subestações de Jacarepaguá, São José e Grajaú, com investimento de cerca de R$ 200 milhões, também visando ao aumento da demanda e à segurança do fornecimento durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro”, declarou.
O Ministério do Esporte informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos requerem duas alimentações de energia independentes na Barra da Tijuca para atendimento às instalações esportivas e não esportivas, visando garantir o fornecimento contínuo para o evento e, principalmente, para afastar problemas nas transmissões de televisão. Acrescentou que a subestação vai atender ainda a necessidades prévias aos jogos, entre as quais citou o período de testes de funcionamento do Centro Internacional de Transmissão (IBC) e os eventos-teste.
De acordo com a Empresa Olímpica Municipal (EOM), o Parque Olímpico da Barra será uma das principais instalações esportivas das Olimpíadas e das Paralimpíadas de 2016. O local receberá competições de 15 modalidades olímpicas e nove paralímpicas e abrigará nove instalações esportivas, em área de 1,18 milhão de metros quadrados.
Após o fim das competições, o Parque Olímpico deixará como legado à população o primeiro Centro Olímpico de Treinamento (COT) do Brasil e o mais moderno da América do Sul, voltado para atletas de alto rendimento. Além disso, funcionará no local um laboratório de pesquisas nas áreas de nutrição, fisioterapia, medicina esportiva e clínica.
Segundo informou a assessoria de imprensa de Furnas, a empresa investiu, nos últimos três anos, cerca de R$ 1,5 bilhão na melhoria de suas instalações e no reforço e ampliação do seu parque de transmissão.
Fonte: Subestação Olímpica vai garantir energia para o Parque Olímpico, em 2016, no Rio