Ativista nega conhecer suspeito pela morte de cinegrafista
A ativista Elisa Quadros, mais conhecida pelo apelido Sininho, prestou depoimento hoje (11) na 17ª Delegacia de Polícia, em São Cristóvão, zona norte do Rio. Ela foi convocada após uma conversa por telefone com um estagiário do advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fábio Raposo, envolvido na morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Na conversa de domingo, Sininho teria revelado uma ligação entre o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e Caio Silva de Souza, suspeito de ter lançado o rojão que provocou a morte do cinegrafista. O diálogo foi ouvido pelo delegado Maurício Luciano.
O deputado Marcelo Freixo negou qualquer ligação com os dois suspeitos pela violência contra o cinegrafista, atingido na quinta-feira (6), durante protesto contra o aumento das passagens de ônibus.
Sininho chegou por volta das 14h e saiu da DP às 16h30, depois de prestar esclarecimentos a um delegado assistente. Na saída, houve tumulto por causa do grande número de jornalistas. Sininho quase não falou. Perguntada se conhecia o suspeito de ter acendido o rojão, ela disse: “Eu não conheço o Caio”. Sobre o episódio envolvendo o deputado Freixo, disse que estava "tudo esclarecido".