Dia da Amazônia é comemorado com exposição fotográfica no DF
Comemorado nesta sexta-feira (5), o Dia da Amazônia está sendo celebrado no Distrito Federal com a exposição fotográfica Parques Nacionais da Amazônia: Legado dos Brasileiros. Uma parceria da WWF-Brasil (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o evento tem a finalidade de alertar e educar a população para a importância de preservar o bioma amazônico.
A exposição, que começa amanhã (6) e fica aberta à visitação no Espaço Israel Pinheiro, próximo à Praça dos Três Poderes, até o dia 5 de outubro, em Brasília, vai ilustrar, por meio de textos e imagens, a beleza e o valor da biodiversidade das unidades de conservação (UCs) amazônicas. "A ideia do projeto é levar às pessoas um panorama das dificuldades encontradas para preservar esse bioma e também do quanto se faz necessária essa preservação", ressalta Marco Lentini, coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil.
Com mais de 1 milhão de quilômetros quadrados ou 26% do total da região amazônica brasileira preservados por 314 UCs, o trabalho de conservar esse espaço ainda é difícil. Apesar da existência de ferramentas para a proteção da área dentro e fora dos parques, como o monitoramento estratégico por satélites, a presença do Estado como fiscalizador nessas regiões ainda não atingiu um patamar considerado ideal, destaca Lentini.
Rico na sua biodiversidade, a Amazônia sofre constantemente com a predação ilegal dos recursos naturais, como a mineração, a exploração por parte das madeireiras ilegais e também a conversão de áreas da floresta em áreas para o pasto e a agricultura. E sofre também com projetos de lei que visam a ou revogar a criação ou mudar a categoria dessas unidades de preservação para a criação de usinas hidrelétricas, por exemplo.
Além do fato de ser um agente importante na regulação do clima global, a preservação da região é relevante também pelo grande potencial de crescimento científico, a partir da troca de conhecimento tradicional e cultural com as comunidades locais. "Sem esquecer o potencial de estudo de animais e plantas que ainda não foram catalogados", pontua Lentini. A exposição pode ser visitada de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e ainda aos sábados e domingos, das 10h às 18h.