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Aldo Rebelo diz que atraso em obras da Copa não pode se repetir nas Olimpíadas

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 15/10/2014 - 13:09
São Paulo
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fala à imprensa após reunião como presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (15) que, para as Olimpíadas de 2016, o governo deveria evitar os prazos apertados enfrentados durante a Copa do Mundo no país. “Temos de tirar lições da Copa do Mundo. Os atrasos não chegaram a comprometer, pois tivemos estádios funcionando plenamente nas 12 sedes, mas não precisamos passar pela tensão enfrentada na Copa. Queremos que o cronograma seja cumprido”, declarou.

Aldo participou da abertura oficial do IV Seminário de Estudos Olímpicos, na Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. O ministrou informou que visitou as obras do Parque Olímpico no Rio de Janeiro, que sediará o evento esportivo, e constatou que as obras estão em curso. “Não só as do parque, mas também as Vila Olímpica”, salientou.

Para  o ministro, o saldo da Copa foi positivo. “Tivemos êxito, porque, mesmo com dificuldades, o Estado brasileiro correspondeu nos aeroportos, tráfego, na segurança pública e saúde. Foram muitas responsabilidades, divididas entre governos federal e estadual e prefeituras”, observou

Aldo Rebelo disse acreditar que o Brasil alcançará o décimo lugar no quadro geral de medalhas nas Olimpíadas. "Nos Jogos Paralímpicos, o país tem chance de ficar em quinto lugar", assinalou Aldo.

Em entrevista aos jornalistas, ele também comentou sobre a falta de abordagem do tema esportes durante os debates presidenciais. “Se a oposição não pautou o tema na eleição, é porque não viu vulnerabilidade por parte do governo. Como não há conflito, não é tema de enfrentamento ou de polêmica no processo eleitoral. O governo tem feito sua obrigação e valorizado a agenda do esporte”, acrescentou.

Sobre sua permanência no cargo de ministro, Aldo disse acreditar que o prazo natural de saída seria o término do governo de Dilma Rousseff. “Independentemente de ela ser reeleita, não tenho planos de continuar no Ministério do Esporte”, concluiu.