Em Brasília, manifestação ocupou rodoviária na área central
Em Brasília, a manifestação convocada por centrais sindicais em defesa da Petrobras e da reforma política começou por volta das 17h, na Rodoviária do Plano Piloto, na área central da cidade. O ato, que integra o chamado de Dia Nacional de Luta, foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e outras entidades.
Segundo os organizadores, cerca de 1,5 mil pessoas participaram do evento. A Polícia Militar contabilizou 800. Com bandeiras das centrais sindicais e do Partido dos Trabalhadores (PT), os manifestantes deram voltas na rodoviária com palavras de ordem a favor da presidenta Dilma Rousseff, da Petrobras e contra a oposição.
“Essa manifestação é em defesa da democracia, do Brasil, da Petrobras e dos direitos dos trabalhadores. Defendemos a permanência da presidenta eleita e dialogaremos com ela por todos os direitos dos trabalhadores”, disse o integrante da direção nacional da CTB, Paulo Vinícius.
O protesto ocorreu no horário de pico, quando a rodoviária estava lotada de passageiros. Alguns apoiavam o movimento, e outros criticavam o governo de Dilma e a corrupção na Petrobras. As manifestações contrárias, no entanto, foram discretas e não houve registro de confusão durante o ato.
Às 17h, enquanto os manifestantes convocados pelas centrais sindicais se preparavam para o ato na rodoviária, um grupo se concentrava em um protesto de oposição a poucos quilômetros do local. Organizado por meio das redes sociais, o grupo saiu pela Esplanada dos Ministérios com bandeiras e faixas pedindo o impeachment de Dilma.
De acordo com a organizadora do ato, Cláudia Castro, o objetivo é chamar a atenção para os protestos marcados para o próximo domingo (15). “Nós realmente não aguentamos mais a coisa do jeito que está. Não somos filiados a nenhum partido, nenhum sindicato. Só queremos que o poder seja assumido por quem tem competência para fazê-lo.”