Cursos de medicina serão avaliados in loco em 2016, diz ministro
![Elza Fiuza /Agência Brasil O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, concedem entrevista sobre a expansão dos cursos para o Programa Mais Médicos (Elza Fiúza /Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, dá entrevista coletiva, para falar sobre os dados de expansão dos cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos (Elza Fiuza /Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/973137-26082015-dsc_5975.jpg)
Avaliação dos estudantes de medicina também vai mudar, anunciou Janine
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou hoje (26) mudanças na avaliação dos cursos e de estudantes de medicina.
De acordo com o ministro, todos os cursos da área serão avaliados in loco em 2016. A secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marta Abramo, explicou que mesmo os cursos que tenham histórico de boas notas não serão dispensados da avaliação.
O MEC anunciou também mudanças na avaliação dos estudantes de medicina. Os exames serão feitos anualmente, com os alunos do segundo, quarto e sexto anos (o último do curso). “Dada a relevância da medicina, dado que ela está lidando com a vida das pessoas, decidimos avaliar três vezes ao longo do curso. A nossa rigidez em termos de qualidade dos cursos de medicina vai ser muito grande”, afirmou Janine.
Outra novidade é que, para cada aluno que se formar, a instituição de ensino terá que disponibilizar uma vaga de residência. “Se temos uma faculdade com 50 vagas, e a residência é de dois anos, precisaremos ter, na verdade, 100 vagas de residência – metade para o primeiro ano e metade para o segundo ano”, disse o ministro. Segundo o ministro, a intenção do governo é que todos os alunos tenham acesso à residência.
Sobre os cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos, o MEC diz que o edital de 2015 tem mais de 16 mil vagas em instituições no interior do país e mais de 10 mil vagas nas capitais. “O aumento das vagas é muito grande, mas é importante ressaltar que tudo isso se faz com qualidade”, afirmou o ministro.
De acordo com Renato Janine, um dos objetivos é descentralizar o ensino de medicina, ampliando o número de cursos e vagas no interior do país.
O ministro rebateu críticas feitas ontem (25) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as exigências para a criação de cursos. De acordo com o CRM, 25 escolas não atendem ao critério de cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para cada aluno de medicina matriculado. Janine ressaltou que a exigência é ter, na região de saúde (que pode reunir mais de um município), pelo menos cinco leitos do SUS por aluno e três estudantes por equipe de atenção básica, além de serviços de urgência e emergência ou pronto-socorro, o que significa que, dentro de uma distância razoável, onde se possa fazer o deslocamento com rapidez, pode ser utilizada a estrutura de saúde existente na região.
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