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Kassab diz que 15% da população será beneficiada pelos programas habitacionais

Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/08/2015 - 15:56
Brasília
Comissão Geral da Câmara ouve o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que fala sobre a política e prioridades de sua pasta (Antonio Cruz/Agência Brasil)
© Antonio Cruz/Agência Brasil

Em exposição hoje (27), no plenário da Câmara dos Deputados, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que, até 2018, quase 15% da população brasileira será diretamente atendida pelos programas habitacionais do governo.

Ao lembrar que o Programa Minha Casa, Minha Vida prevê a entrega, nesse período, de 7 milhões de casas, ele acrescentou: “Se levarmos em consideração que a média [a ser beneficiada] é quatro pessoas por família, estamos falando em aproximadamente 28 milhões de pessoas atendidas”.

Kassab falou ainda sobre mobilidade, planejamento urbano, acessibilidade e saneamento. “Temos uma legislação, regida por decreto, que prevê, até 2033, a quase universalização do tratamento de esgoto no país: isso significa [atendimento] de 92% [das necessidades brasileiras]”, disse.

O ministro ressaltou a importância do financiamento e de parcerias público-privadas no setor para atingir a meta definida pela legislação e observou que saneamento não abarca somente o esgotamento, mas também a construção de reservatórios e projetos de captação de água.

Sobre mobilidade urbana, Kassab disse que as grandes cidades brasileiras não tiveram a visão de investir em transporte público sobre trilhos há décadas atrás e que, hoje, é muito mais caro construir metrô em razão do desenvolvimento das cidades. “Se cidades como Buenos Aires, Nova York, Paris e Londres têm linhas de metrô há 80, 90, 100 anos, nada explica o Brasil não ter”, afirmou.

Kassab lembrou que há dois anos a população brasileira foi às ruas, pacificamente, reivindicar a melhoria do transporte público. Em razão dos protestos, os governos estaduais e federal criaram o Plano de Mobilidade. Segundo o ministro, o plano vai necessitar de capital privado “na construção de metrôs, de trens, de linhas de BRT's, de corredores de ônibus e outros investimentos importantes em mobilidade”.