Ministro do Esporte acredita que órgão deve permanecer após reforma ministerial
O ministro do Esporte, George Hilton, disse hoje (23) que não acredita em uma reforma ministerial que acabe com a pasta, vinculando-a a outro ministério, como o da Educação. “O Esporte tem um protagonismo maravilhoso. É a primeira vez na América do Sul que se tem o maior evento esportivo, que são as Olimpíadas. Portanto, a presidenta Dilma está ciente disso e sabe da importância dessa pasta”, declarou o ministro, após participar da cerimônia de início das obras do Centro de Excelência Esportiva de Ginástica de São Caetano do Sul, município do ABC Paulista.
A obra terá um custo de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões assumidos pelo governo federal. O restante será contrapartida da prefeitura. A expectativa é que o equipamento seja entregue antes dos Jogos Olímpicos de 2016. No local, onde antes funcionava um ginásio da Associação de Ginástica Di Thiene (Agith), treinarão ginastas como Arthur Zanetti, campeão olímpico e mundial da modalidade de argolas.
O novo centro integra a Rede Nacional de Treinamento. Além desses equipamentos voltados para atletas de alto rendimento, o ministro destacou outros dois projetos que fazem parte do legado dos Jogos Olímpicos. Um desses projetos é a Vila do Esporte para cidades com até 50 mil habitantes, que incluem ginásio coberto, campo de futebol society, academia ao ar livre e pista de caminhada.
George Hilton informou, no entanto, que os cortes no orçamento atrasaram essas iniciativas. “Acredito que no ano que vem vamos começar a entregar em algumas cidades”, disse Hilton. Antes de lançar a pedra fundamental da obra do centro de ginástica, Hilton esteve no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, também em São Caetano do Sul, que passará por uma reforma financiada com recursos federais. No local, treinam 40% da seleção brasileira de atletismo e todos os corredores paralímpicos.
A pista de corrida, instalada em um terreno da prefeitura, receberá R$ 6,5 milhões do órgão. Segundo o ministro, 46 pistas estão sendo construídas ou reformadas como parte da Rede Nacional de Treinamento, com investimento de R$ 280 milhões. Dezesseis delas já foram concluídas.