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Prefeitura inicia obras de reconstrução de mercado popular no centro do Rio

Da Agência Brasil
Publicado em 13/10/2015 - 12:39
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - Incêndio destruiu diversos boxes no camelódromo da Rua Uruguaiana na madrugada do último domingo (11), no centro do Rio.
© Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro - Incêndio destruiu vários boxes no Camelódromo da Rua Uruguaiana, no centro do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Incêndio no final de semana destruiu vários boxes no Mercado Popular da Uruguaiana, o Camelódromo, no centro do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil

A prefeitura do Rio de Janeiro começou hoje (13) as obras de reconstrução da área do Mercado Popular da Uruguaiana, também conhecido como camelódromo, afetada pelo incêndio do último final de semana.

O centro de comércio popular foi atingido por um incêndio, decorrente de um curto-circuito na rede elétrica do local, na madrugada de domingo (11), quando 204 boxes foram destruídos e mais de 170 sofreram algum tipo de dano, como na rede elétrica ou no telhado.

A obra de emergência na quadra D, a mais afetada pelo incêndio, deve durar de dois a três meses. A Defesa Civil isolou a área e limpou os arredores para que os demais boxes funcionem normalmente.

“Tudo será feito dentro dos padrões técnicos, atendendo todas as exigências do Corpo de Bombeiros para que funcione com segurança. A gente tem o exemplo do Mercadão de Madureira que, após um grande incêndio ocorrido naquela área, o Poder Público se aproximou das lideranças e criou um grande shopping dentro das normas técnicas”, disse o subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta.

O subsecretário confirmou que a prefeitura vai solicitar uma reunião com a Caixa Econômica Federal para obter uma linha de crédito para os comerciantes mais afetados pelo incêndio. Segundo ele, com a proximidade das festas de fim de ano, muitos vendedores podem ser prejudicados com a falta de produtos e local para as vendas.

O vendedor de artigos esportivos, Júlio César Vidal, de 55 anos, lamentou o ocorrido. “Depois daquela interdição [de julho] a gente vem sendo fiscalizado todos os dias, então estamos nos habituando a essa nova realidade de estar cumprindo tudo como deve ser. Aí quando a gente está começando a se acertar, pagar os funcionários, acontece uma coisa dessas. Fazer o quê? Temos que ir à luta de novo”, disse resignado.