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Projeto que tipifica terrorismo dará conforto à segurança, diz secretário

Da Agência Brasil
Publicado em 04/11/2015 - 14:52
Rio de Janeiro

O secretário nacional de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, disse hoje (4) que o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo no Brasil, aprovado semana passada pelo Senado, dará “conforto” para os profissionais de segurança pública que atuarão nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O texto tipifica como terrorismo, entre outras coisas, a destruição ou danos a estações, meios de transporte, estádios esportivos, escolas etc.

Secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do MJ, Andrei Augusto Rodrigues, anuncia criação da Comissão de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Andrei Rodrigues participou hoje, no Rio de Janeiro, de um seminário sobre capacitação para profissionais de segurançaFernando Frazão/Agência Brasil

“Já enfrentamos vários eventos com a legislação atual. Já existem enquadramentos legais. É claro que uma legislação própria e específica para a matéria nos traz mais conforto e tranquilidade para a operação.”

O secretário participou hoje, no Rio de Janeiro, de um seminário sobre capacitação para profissionais de segurança. No mesmo evento, o secretário municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro, Leandro Matieli, informou que os balões de monitoramento adquiridos pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro para os Jogos de 2016 devem ser utilizados pela primeira vez no réveillon.

“A intenção é que sejam utilizados pela primeira vez na virada do ano. A expectativa é muito boa, porque o Rio de Janeiro tem experiência com eventos de grande porte, o que já facilita. Tivemos a Copa do Mundo e o carnaval. Pretendemos utilizar também o balão em blocos carnavalescos no ano que vem, como o Cordão do Bola Preta”, adiantou.

Segundo o secretário, os militares do Comando de Operações Especiais (COE) estão sendo treinados para aperfeiçoar a utilização do balão, que ainda está em fase de testes. Matieli alertou para os custos que esse equipamento pode trazer, mas destacou sua importância.

“Claro que não pode ser usado todos os dias, porque acaba sendo financeiramente prejudicial ao estado, mas também não é nenhum custo absurdo. Se colocarmos na balança, se gasta menos com prevenção do que com repressão. Então, quando acharmos oportuno, ele será utilizado.”

O equipamento Altave Omni, popularmente conhecido como “balão de monitoramento”, utiliza um sistema de câmeras de longo alcance e monitora grandes áreas com eventos de qualquer natureza. Ele é fruto de uma parceria entre a Polícia Militar, a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos e a Secretaria de Segurança do Rio.