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Governo recebe manifestantes do setor elétrico e marca reunião para terça-feira

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 12/01/2016 - 19:20
Brasília

Acabou há pouco a manifestação de diversos movimentos sociais contra privatizações no setor elétrico, que começou na manhã de hoje (12), em Brasília. Uma reunião com os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, foi marcada para a próxima terça-feira (19) para tratar do assunto. Os manifestantes foram recebidos na tarde de hoje no Palácio do Planalto pelo secretário-executivo da Secretaria de Governo, Luiz Azevedo.

A manifestação começou por volta de 7h, e foi realizada, simultaneamente, em frente ao Palácio do Planalto e ao Ministério de Minas e Energia. No ministério, as portas de vidro da entrada foram quebradas e os manifestantes ficaram no hall do prédio até o fim da tarde. Bandeiras foram colocadas na portaria privativa e alguns manifestantes prenderam os braços em correntes. .

Um dos objetivos do movimento é evitar a privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg), além da discussão sobre uma nova reestruturação do setor elétrico. O movimento sindical aponta como alternativa ao atual modelo do setor a criação de uma holding controladora da empresas de distribuição de energia, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Segundo o diretor do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, Victor Frota da Silva, cerca de 350 trabalhadores da Celg vieram de Goiás para participar do movimento. Ele avalia a manifestação como positiva, com o agendamento da conversa com os ministros. “O objetivo principal é barrar a venda da empresa”, disse. A assessoria de imprensa da Eletrobras informou que a Celg Distribuição, de Goiás, está em processo de privatização, mas ainda não há data marcada para o leilão.

Participaram do ato, a Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Conlutas, STIUEG, STIU-DF, Fisenge, Senge-GO, entre outras entidades.