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Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocupa prédio do Ministério das Cidades

Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 03/03/2016 - 10:06
Brasília
Brasília - Integrantes do Movimento Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocupam sede do Ministério das Cidades (José Cruz/Agência Brasil)
© Jose Cruz/Agência Brasil
Brasília - Integrantes do Movimento Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade ocupam sede do Ministério das Cidades (José Cruz/Agência Brasil)

Brasília - Integrantes do Movimento Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade ocupam sede do Ministério das Cidades. Lixeiras e vidraças foram quebradas.Jose Cruz/Agência Brasil

Aproximadamente 200 integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocuparam o prédio do Ministério das Cidades hoje (3), às 4h da manhã. Eles quebraram vidraças e lixeiras, impediram a entrada de funcionários e ocuparam do térreo até o 4° andar do edifício.

Segundo Petra Magalhães, dirigente nacional da Frente, o grupo reivindica a construção de 16 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida no Distrito Federal. “O governo só tem liberado [a construção das casas] para a faixa 3, que é acima de 3 salários mínimos. O nosso povo, que é da faixa 1, não tem acesso a esse programa”, disse.

Brasília - Integrantes do Movimento Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocupam sede do Ministério das Cidades (José Cruz/Agência Brasil)

Brasília - Em manhã de chuva, funcionários do Ministério das Cidades são impedidos de entrar no edifício ocupadoJose Cruz/Agência Brasil

Para o segmento atendido pela faixa 1, os subsídios ultrapassam 90% do valor do imóvel. As famílias pagam 5% da renda familiar ou o mínimo R$ 25 por mês, durante 120 meses, e podem adquirir imóveis no valor até R$ 96 mil, dependendo da região.

De acordo com Petra, os manifestanes só vão deixar o prédio, depois de serem recebidos pelo ministro Gilberto Kassab. Policiais militares acompanhavam a movimentação de longe.

A reportagem entrou em contato com o Ministério das Cidades, mas até a publicação do texto, não obteve posicionamento do órgão sobre as demandas dos manifestantes.