Rio nega ter feito pagamentos de serviços investigados pela Polícia Federal
A prefeitura do Rio de Janeiro negou hoje (7) ter feito pagamento pelos serviços que são alvo da ação da Polícia Federal inciada nesta manhã no Rio de janeiro, batizada de Operação Bota-Fora, que investiga desvio de recursos públicos nas obras do Complexo Esportivo Deodoro–Área Norte. O local faz parte da infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016, em execução com recursos do Ministério do Esporte.
A Polícia Federal cumpre oito mandados de busca e apreensão na sede do Consórcio Complexo Deodoro, responsável pela construção de arenas dos Jogos Olímpicos Rio 2016, nas empresas ligadas ao esquema e em residências dos investigados. Os jogos vão ser realizados de 5 a 21 de agosto e depois, também no Rio, haverá a Paralimpíada, de 7 s 18 de setembro.
Participam da operação oito auditores do ministério do Esporte. Os repasses para o consórcio, formado pelas empresas Queiroz Galvão e OAS, estão bloqueados desde o início das investigações. O município acompanha o trabalho da PF e do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e aguarda a conclusão da apuração do caso. A prefeitura reforça que, enquanto não forem apresentados aos órgãos de controle da União os documentos adequados e comprovantes de prestação de contas, os pagamentos continuarão suspensos.