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Ives Gandra diz que Justiça do Trabalho quer ajudar o país a sair da crise

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/10/2016 - 20:07
Brasília

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Martins Filho, disse hoje (5) que a Justiça do Trabalho quer contribuir para que o país saia da crise.

“Nós, como Justiça do Trabalho, queremos hoje contribuir, ser protagonistas no ajudar o Brasil a sair da crise econômica pela qual passa, queremos ser colaboradores com o ajuste fiscal que hoje se está discutindo e fazer com que o Brasil volte o mais rápido possível a crescer”, disse o ministro durante a abertura da segunda edição da Conferência Nacional de Mediação e Conciliação.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, participa de sessão em homenagem aos 70 anos do TST, no plenário da Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives GandraMarcelo Camargo/Agência Brasil

Ao citar medidas para reduzir custos e prazos, Gandra disse que ontem (4) pediu ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a retirada de pauta de 32 projetos de interesse da Justiça trabalhista. Além disso, anunciou hoje a assinatura de uma resolução do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) que institui um plano de estímulo à conciliação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que participou do evento como palestrante, destacou o grande número de processos que tramitam na Justiça. “No Brasil, estão em tramitação neste momento 100 milhões de processos. Quando a gente fala isso para a plateia estrangeira eles sempre acham que há um erro de tradução. Isso significa quase que uma guerra civil, considerando que os processos têm duas partes.” Segundo ele, o número revela “a façta de mecanismos de solução de conflitos” no Judiciário brasileiro.

Até amanhã (6), a Conferência Nacional de Mediação e Conciliação reúne magistrados, mediadores, conciliadores e tribunais. O evento é promovido em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).