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Brasilienses devem evitar banhos e pesca na parte sul do Lago Paranoá

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/11/2016 - 12:18
Brasília
Brasília - Mergulhadores de escolas de mergulho do DF participam de uma ação de limpeza do Lago Paranoá. O objetivo é de resgatar mais de uma tonelada de resíduos das águas do Lago (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília - Mergulhadores de escolas de mergulho do DF participam de uma ação de limpeza do Lago Paranoá. O objetivo é de resgatar mais de uma tonelada de resíduos das águas do Lago (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mergulhadores no ParanoáArquivo/Agência Brasil

Moradores e visitantes de Brasília devem evitar entrar nas águas da parte sul do Lago Paranoá. As restrições ao banho e à pesca no trecho que vai do conhecido Pontão do Lago Sul à foz do Riacho Fundo deve-se à presença de cianobactérias - microorganismos fotossintetizantes cuja multiplicação é favorecida pelo acúmulo de matéria orgância no mar, lagos, rios e solos úmidos.

O alerta sobre o comprometimento da balneabilidade do lago foi dado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que estão monitorando o surgimento desordenado de algas no lago desde o dia 11, quando aumentou a área atingida pelos microorganismos.

Além da morte de peixes, o comprometimento da qualidade da balneabilidade do Lago Paranoá causou a mudança na cor da água para um verde-musgo intenso.

O Ibram e a Adasa ainda não sabem o que causou o florescimento das cianobactérias, nem em quanto tempo as condições normais do lago devem voltar ao normal. A investigação sobre o florescimento de cianobactérias depende do resultado de exames laboratoriais que vão ajudar a esclarecer a causa e a origem do problema.