Polícia Federal prende suspeitos de corrupção na Linha 4 do metrô do Rio
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro - Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, chega à sede da Polícia Federal. Ele foi preso por suspeita de corrupção na construção da Linha 4 do metrô do Rio](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rio de Janeiro - Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, chega à sede da Polícia Federal. Ele foi preso por suspeita de corrupção na construção](/sites/default/files/atoms/image/1069097-rj_14032017-_dsc1272.jpg)
Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, chega à sede da Polícia Federal. Ele foi preso por suspeita de corrupção na construção da Linha 4 do metrô
A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (14) dois mandados de prisão preventiva por suspeita de corrupção na construção da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Os suspeitos presos são o subsecretário estadual de Turismo, Luis Carlos Velloso, e o diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, Heitor Lopes de Sousa Junior.
Os 40 policiais envolvidos na operação cumprem também 13 mandados de busca e apreensão e três mandados de condução coercitiva, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal, no Rio.
Segundo a PF, os suspeitos participam de um grupo criminoso responsável por cobrar propina e lavar dinheiro em obras que incluem a Linha 4, que liga Ipanema à Barra da Tijuca.
Os dois presos seriam responsáveis por procurar empreiteiras para executar obras, cobrando de vantagens indevidas. Eles serão indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro e encaminhados ao sistema prisional do estado.
Luis Carlos Velloso, subsecretário estadual de Turismo, é preso por suspeita de corrupção na construção da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro
A principal forma de esconder a propina era a criação de aditivos que aumentavam os custos dos projetos e alteravam o escopo técnico das obras.
A operação é uma fase da Lava Jato no Rio de Janeiro e conta com a parceria do Ministério Público Federal e da Receita Federal. A fase foi batizada de Tolypeutes, em referência ao equipamento utilizado nas escavações do Metrô, apelidado de Tatuzão. Tolypeutes é o gênero das espécies de tatu-bola na classificação científica.
Em nota, a Rio Trilhos diz que "desconhece o teor das acusações e se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos".
*Ampliada às 13h45 para inclusão do posicionamento da Rio Trilhos
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Embarcações ancoradas na Baía de Guanabara.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)