Corte de verba de escolas de samba não é fim do apoio oficial, diz prefeitura

A Empresa Municipal de Turismo do Rio de Janeiro (Riotur) informou hoje (16) que o corte de parte das verbas destinadas às escolas de samba do Grupo Especial não significa o fim do apoio da prefeitura aos desfiles, que são o principal espetáculo do carnaval carioca. Segundo a empresa, os repasses da prefeitura para as escolas em 2018 deve chegar a R$ 13 milhões.
De acordo com a Riotur, a medida foi tomada devido a limitações orçamentárias que a prefeitura divulgou no início do ano e, diante desse cenário, é necessário dar prioridade à educação e à alimentação nas creches. A Riotur informou ainda que a prefeitura reconhece "a importância da maior festa popular do mundo, que faz da cidade do Rio um dos principais destinos turísticos no período, gerando emprego e renda para a população".
Ainda de acordo com a Riotur, há estudos para viabilizar a captação de investimentos da iniciativa privada pelas escolas de samba. Em nota, a empresa disse que o repasse de recursos às escolas de samba não é único investimento da prefeitura para o carnaval, já que o município tem um gasto anual grande com a manutenção da estrutura do Sambódromo. Apenas para pagar a iluminação dos desfiles em 2017, por exemplo, a prefeitura teria pago R$ 655 mil. "Finalizando, não existe motivo para polêmica. O carnaval do Rio está garantido. E vai continuar sendo o maior espetáculo do planeta", acrescenta a nota.
