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Operação policial em comunidade do Rio termina com um morto e um ferido

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/08/2017 - 18:08
Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que uma pessoa morreu e outra foi baleada em mais um dia de operação policial na Comunidade do Jacarezinho, na zona norte da cidade, com o objetivo de prender os traficantes que mataram o policial civil Bruno Guimarães Buhler.

De acordo com os agentes da Delegacia de Combate às Drogas, o rapaz morto na comunidade, ainda não identificado, atirou nos policiais do alto de uma laje. O  corpo dele foi deixado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. Moisés Martins Alves, de 28 anos, que foi baleado na operação, também foi encontrado na UPA de Manguinhos.

Ainda segundo a Polícia Civil, Martins conduzia motocicleta roubada na área da 20ª Delegacia de Polícia (Vila Isabel) e portava uma pistola. No momento em que deu entrada no hospital, ele disse que era pedreiro. Martins tem anotações criminais por tráfico e associação para o tráfico de drogas e foi preso em flagrante por estes crimes e por receptação de veículo roubado. Os policiais obtiveram  imagens que comprovam todo o trajeto feito por Moisés até a chegada ao hospital e os áudios captados por rádios comunicadores, em que seus cúmplices alertam os demais traficantes que ele foi baleado em confronto com a polícia.

Por causa dos tiroteios nesta manhã, mais de 3,3 mil estudantes ficaram sem aulas na região. Quatro escolas e sete unidades de educação infantil da rede municipal ficaram fechadas de manhã, informou a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a concessionária Supervia, que administra a rede ferroviária de passageiros do Grande Rio, a circulação de trens do ramal Belford Roxo chegou a ser interrompida por causa dos confrontos.

Ataque à ONG Rio de Paz

Também hoje o presidente da organização não governamental Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, relatou em sua página do Facebook que a sede da ONG, no Jacerezinho, foi alvejada há dois dias. Costa disse que ele e um funcionário quase perderam a vida quando um helicóptero deu rasante a 5 metros de onde estavam, desferindo rajadas de tiros de fuzil na rua da sede, situada em frente ao canal de esgoto que corta a favela.