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Aeronáutica fecha espaço aéreo para facilitar voo de helicópteros na Rocinha

Apenas helicópteros oficiais podem permanecer no espaço aéreo no apoio
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 22/09/2017 - 15:53
Rio de Janeiro
Forças Armadas são aguardadas na Rocinha
© Vladimir Platonow
Rio de Janeiro - Comunidade da Rocinha, após confrontos entre grupos de traficantes rivais pelo controle de pontos de venda de drogas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

 Apenas helicópteros oficiais podem permanecer no espaço aéreo para dar apoio às equipes de terra que ocupam à comunidade da RocinhaFernando Frazão/Agência Brasil

A Força Aérea Brasileira informou que o espaço aéreo no entorno da favela da Rocinha foi fechado hoje (22) às 13h50 por determinação do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica. Helicópteros e aeronaves particulares não podem sobrevoar a região da favela da Rocinha. Apenas helicópteros oficiais podem permanecer no espaço aéreo para dar apoio às equipes de terra que ocupam à comunidade da Rocinha.

Um helicóptero do Exército está fazendo sobrevoos agora à tarde sobre a área de mata fechada, no alto da Rocinha e também junto à Base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública informou que irá atender à solicitação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza Pezão. No momento, está acontecendo uma reunião entre seus componentes para definir de que forma será a atuação das tropas na comunidade da Rocinha.

A troca de tiros que se intensificou hoje na favela da Rocinha, na Gávea, zona sul do Rio desde cedo, suspendeu às atividades na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na região administrativa da Rocinha, no posto do Detran da Gávea e também a Clínica São Vicente, no alto da Gávea, que fechou para consulta a pacientes e dispensou os funcionários. Clínicas da família e outros serviços de atendimento também suspenderam o atendimento, por medida de segurança. Mais de 2.550 crianças ficaram sem aulas nesta sexta-feira na Rocinha.