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Rodoviários do DF aceitam propostas das empresas e suspendem ameaça de greve

Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/09/2017 - 15:33
Brasília
Mais de um milhão de pessoas continuam sem ônibus no Distrito Federal pelo segundo dia consecutivo. A população usa transporte alternativo e o trânsito fica complicado com mais carros nas vias (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil
Brasília - Uma greve-relâmpago, organizada hoje (28) por rodoviários, pegou de surpresa os moradores do Distrito Federal. Devido à falta de circulação de ônibus, o trânsito ficou bem mais intenso no sentido Plan

Rodoviária de Brasília José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

Após quase cinco meses de negociações, rodoviários do Distrito Federal e empresários de ônibus chegaram a um acordo, afastando a ameaça de uma greve dos trabalhadores. Os profissionais aceitaram a proposta de 5,25% de aumento nos salários, no tíquete-alimentação e na cesta básica durante assembleia realizada na manhã deste domingo (24).

Já os valores dos planos de saúde e odontológico serão reajustados em 14%. Os aumentos serão retroativos a maio, mês da data base da categoria e beneficiarão motoristas e cobradores das empresas Piracicabana, Urbi, Viação Pioneira e Auto Viação Marechal.

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as negociações também garantiram que os rodoviários afastados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que antes recebiam apenas dois meses de salário, passem a ganhar quatro meses. Além disso, o percentual de ganho por passageiro, que antes era de 6%, agora será de 9%.

Com o acordo nas negociações, o Sindicato dos Rodoviários suspendeu a greve da categoria, cujo início estava marcado para esta segunda-feira (25)