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Nuzman deixa cadeia e passa a cumprir prisão domiciliar

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/10/2017 - 17:55
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, é conduzido para oitiva na sede da Polícia Federal (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo
Rio de Janeiro - A Polícia Federal prendeu o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, investigado por envolvimento em suposto esquema de compra de votos no Comitê Olímpico Internacional para

Nuzman cumpria prisão preventiva na Cadeia pública de BenficaTânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente afastado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman deixou, na tarde desta sexta-feira (20), a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde cumpria prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que recebeu a documentação da Justiça referente ao habeas corpus concedido a Nuzman. A decisão judicial foi cumprida imediatamente, e o interno foi solto nesta tarde, diz o comunicado.

Ontem (19), em julgamento de um habeas corpus, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) colocou Nuzman em prisão domiciliar.

Nuzman vira réu

No mesmo dia em que recebeu habeas corpus do STJ determinando sua ida para o regime de prisão domiciliar, Nuzman virou réu com o ex-governador Sérgio Cabral. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, pelo juiz Marcelo Bretas, em processo resultante da Operação Unfair Play, que investiga o pagamento de propina pelo direito do Brasil de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

Prisão

Carlos Arthur Nuzman e o diretor-geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner, foram presos, em casa, pela Polícia Federal, no dia 5 deste mês. Os dois são investigados por envolvimento em um suposto esquema de compra de votos no Comitê Olímpico Internacional (COI) para que o Rio de Janeiro fosse escolhido sede dos Jogos Olímpicos.

De acordo com o Ministério Público Federal, a prisão temporária de Nuzman e Gryner é importante para permitir que o patrimônio seja bloqueado e impedir que ambos continuem atuando, seja criminosamente, seja na interferência da produção probatória. Nuzman foi preso em casa, no Alto Leblon, zona sul do Rio.