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Polícia ocupa favela no Rio à procura de criminosos que destruíram posto da PM

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 30/11/2017 - 07:43
Brasília
Rio de Janeiro - Com apoio das Forças Armadas, os agentes de segurança do Rio de Janeiro ocupam os principais acessos à Vila Joaniza, na favela do Barbante, na Ilha do Governador ( Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Com apoio das Forças Armadas, as forças de segurança do Rio de Janeiro ocupam, desde o fim da madrugada de hoje (30), os principais acessos à Vila Joaniza, na favela do Barbante, na Ilha do Governador, zona norte da cidade.  Cerca de 1.500 homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são responsáveis pelo cerco, que tem o objetivo de combater contra o crime organizado na região. As equipes estão posicionadas em pontos estratégicos. A Polícia Federal também participa do cerco.

A ação visa prender o traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, e sua quadrilha.  Um grupo de 40 traficantes destruiu, no sábado passado (25), o Posto de Policiamento Comunitário da Polícia Militar (PM) da Vila Joaniza, em represália à proibição, ordenada pela comunidade, de um baile funk na comunidade.

Cachulé é o principal suspeito de ordenar a destruição do posto policial e acuar os dois militares de serviço no local. Com reforço do Batalhão de Choque e auxílio de um helicóptero da corporação, os policiais foram resgatados. Ele é acusado de  liderar o tráfico de drogas na comunidade e de ser ligado à facção criminosa Comando Vermelho. Cachulé responde por vários crimes e é considerado foragido da Justiça.

A operação conta com carros blindados, que estão posicionados na entrada das duas favelas. O espaço aéreo na região foi fechado para movimentação dos helicópteros das forças de segurança estaduais, o que não atrapalha a chegada e a partida dos voos no aeroporto do Galeão, que fica no mesmo bairro, mas distante da região da ação policial.