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Queda de passarela na Avenida Brasil afeta trânsito em principais vias do Rio

Douglas Corrêa* - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/01/2018 - 20:07
Rio de Janeiro

Rio de Janeiro Equipes trabalham na Avenida Brasil, no bairro de Cordovil, para liberar a pista, após queda de passarela (Centro de Operações Rio/divulgação)

Equipes trabalham na Avenida Brasil, no bairro de Cordovil, após queda de passarela Centro de Operações Rio/divulgação

A Avenida Brasil, uma das principais do Rio de Janeiro, está fechada há mais de cinco horas por causa da queda de uma passarela metálica, na altura de Cordovil, na zona norte da cidade, por volta das 14h20, quando o Centro de Operações Rio interditou a via nos dois sentidos e decretou estágio de atenção.

O acidente ocorreu quando a caçamba de um caminhão se abriu sob a passarela e a derrubou.

O fechamento da Avenida Brasil deixou a cidade praticamente paralisada, com congestionamentos nas principais vias expressas e nas ligações com a Baixada Fluminense e acessos às rodovias Rio-Petrópolis e Presidente Dutra.

O motorista do caminhão, identificado como Robson Camilo da Silva, morreu preso na cabine do veículo. Uma pessoa que atravessava a passarela no momento do acidente ficou levemente ferida e foi levada para um hospital da região. Em nota, a Marinha informou que o pedestre é o militar Thiago Ribeiro Salles dos Santos e que ele passa por avaliação médica no Hospital Naval.

O secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Indio da Costa, comanda os trabalhos das equipes da prefeitura no trabalho de desmontagem e retirada da passarela. Dois guindastes de alta complexidade estão no local do acidente para retirar a estrutura mais pesada.

No total, 120 pessoas ligadas à secretaria municipal, entre técnicos e pessoal de apoio, atuam na operação de retirada da passarela. Com o uso de maçarico, a estrutura foi serrada em duas partes. Dois caminhões com capacidade de carregar 200 toneladas levarão o material para um canteiro de obras no centro da Avenida Brasil.

Obras do BRT

Por causa das obras do BRT Transbrasil, iniciadas em 2014, foram construídas 12 passarelas temporárias para auxiliar os pedestres na travessia das pistas de modo seguro.

Após a finalização das obras de pavimentação das pistas do BRT, todas as passarelas provisórias serão desmontadas para instalação das definitivas, que têm melhor design. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, todos esses pontos de travessia recebem vistorias preventivas mensais. A instalação das novas estruturas ocorrerá até junho deste ano, prazo de conclusão das obras do BRT Transbrasil.

Trânsito

O acidente provocou um verdadeiro caos no trânsito da cidade. Por volta das 17h, o Centro de Operações Rio registrou mais de 80 quilômetros de congestionamento nas principais vias que ligam o centro às zonas norte e oeste da cidade. A prefeitura liberou a passagem de caminhões pela Linha Vermelha, uma das opções para se chegar a Baixada Fluminense. No começo da noite, a via registrava retenções nos acessos ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e aos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET Rio) recomenda à população que utilize o metrô e trem na volta para a casa. Para os motoristas que seguem da zona oeste em direção ao Centro, a recomendação é utilizar a Avenida Martin Luterb King. Já no sentido zona oeste, a alternativa é seguir pela Linha Vermelha.

A Guarda Municipal reforçou a atuação no Largo de Benfica e nos cruzamentos da Avenida Pastor Martin Luther King com a Avenida Monsenhor Félix e com a Estrada do Colégio para melhorar a fluidez do trânsito para quem trafega para bairros do centro e zona norte.

No Centro, os agentes criaram um corredor para os motoristas que precisam acessar a Linha Vermelha. Basta seguir pelas ruas 1º de Março e Avenida Presidente Antônio Carlos, Túnel 450, Via Binário e Rua Equador, acessando a via expressa na altura da quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, na zona portuária.

 

*Colaborou Joana Moscatelli, repórter do Radiojornalismo