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Receita apreende carga de heroína e explosivo no Galeão

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil *
Publicado em 24/04/2018 - 15:29
Rio de Janeiro

Auditores da Receita Federal apreenderam uma carga com heroína e um explosivo utilizado na fabricação de dinamite no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. A apreensão aconteceu na manhã desta terça-feira (24), em uma carga vinda da China.

Cão farejador durante apreensão de carga com 100kg de heroína e 50kg ácido pícrico, utilizado para fabricação de explosivos, no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão
Cão farejador durante apreensão de carga de heroína e acido pícrico (Fernando Frazão/Agência Brasil)

São cerca de 100 quilogramas (kg) de heroína e 50 kg de ácido pícrico, detectados em análises preliminares. Segundo a delegada adjunta da Receita Federal Patricia Miranda, a carga havia sido registrada como produto farmacêutico fluticazona.

Os produtos haviam chegado em setembro do ano passado, vindos de Hong Kong, e estavam aguardando a liberação, pois havia um problema nos documentos.

De acordo com a delegada, o valor estimado da heroína apreendida gira em torno de R$ 30 milhões. A empresa importadora é estabelecida em Porto Velho (RO) e as investigações agora passam à responsabilidade da Polícia Federal (PF).

Cocaína em bagagem

Além da heroína, também houve apreensão de 5,3 quilos de cocaína pura com um homem de nacionalidade portuguesa que iria embarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão para Madri, na Espanha. Durante a inspeção de raio-X feita nas bagagens que seriam embarcadas, a PF identificou a presença de material orgânico em um fundo falso da mala pertencente ao homem preso. A droga foi encontrada acondicionada em três tabletes embalados em sacos plásticos transparentes.

Preso em flagrante, o português, de 45 anos, foi indiciado por tráfico internacional de drogas, cuja pena pode chegar a 25 anos de reclusão, e foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça Federal, aguardando julgamento.

* Colaborou Douglas Corrêa, da Agência Brasil no Rio de Janeiro