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Justiça mantém prisão de namorada do médico Denis Furtado

Agência Brasil
Publicado em 26/07/2018 - 16:47
Rio de Janeiro

A Justiça manteve a prisão temporária de Renata Fernandes de Cirne, namorada do médico Denis Furtado, preso na semana passada acusado de homicídio doloso pela morte da paciente Lilian Calixto durante procedimento estético nos glúteos realizado na cobertura do profissional, na zona oeste do Rio. A mãe do médico, Maria de Fátima Furtado, também foi presa.

A decisão do juiz Bruno Machado Manfrenatti, da 1ª Vara Criminal da Capital, foi divulgada hoje (26) pelo Tribunal de Justiça. Machado negou o pedido de revogação de prisão temporária de Renata, presa no dia 17 de julho. De acordo com as investigações, ela era responsável por encontrar clientes e marcar as consultas para Furtado.

Na decisão, o magistrado afirmou que manter Renata presa é necessária para a conclusão das investigações. “Outrossim, a prisão temporária da indiciada apresenta-se imprescindível para as investigações, na medida em que propiciará a colheita de novos depoimentos, ressaltando-se que as testemunhas já ouvidas, em sede policial, contribuíram com diversas informações que levaram à provável autoria do fato”.

Foram encontrados no estacionamento do prédio de Renata um carro com medicamentos guardados, incluindo um remédio usado para cirurgias de glúteos.

Relembre o caso

A bancária Lilian Calixto morreu depois de passar por um procedimento estético nos glúteos, realizado no apartamento de Furtado, na Barra da Tijuca, no sábado (14).

Lilian saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, onde morava, para se submeter ao procedimento médico. Após o processo, a vítima passou mal e foi levada pelo próprio médico ao Hospital Barra D’Or. Os médicos do hospital informaram que a bancária chegou em estado grave e teve complicações que a levaram à morte na madrugada de domingo (15).

Segundo a delegada do caso, Adriana Belém, da 16ª DP, o médico tem oito passagens criminais, uma delas por homicídio em 1997, além de porte ilegal de arma, crime contra administração pública, exercício arbitrário das próprias razões, ameaça e duas por resistência à prisão e violação de domicílio.