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ANS faz evento no Rio para debater regras de planos de saúde coletivos

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 30/08/2018 - 23:04
Rio de Janeiro

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reuniu hoje (30), no centro do Rio de Janeiro, cerca de 100 representantes de empresas contratantes e de grupos empresariais para debater os planos de saúde coletivos no encontro Ouvindo os contratantes: como os grandes consumidores de planos de saúde podem participar das decisões regulatórias?.

A intenção da ANS era esclarecer regras referentes aos planos empresariais e por adesão, receber as demandas e questionamentos dos contratantes, além de dúvidas ou sugestões sobre o tema.

Ao longo do dia, diretores e técnicos do órgão regulador deram explicações e instruções em cinco painéis que trataram da contratação dos planos de saúde, reajuste aplicado aos planos coletivos, estímulo à qualidade na assistência ao beneficiário, contenção da sinistralidade no setor e fiscalização dos planos de saúde.

Para a ANS, o engajamento dos contratantes é fundamental. O órgão regulador sugeriu que eles deixem de ter apenas um papel de intermediação e se tornem cada vez mais gestores da relação com os planos de saúde, uma vez que tem aumentado o peso do plano de saúde na folha de pagamento das empresas. Segundo dados da ANP, dois terços dos beneficiários estão em planos coletivos empresariais.

Ainda no encontro, a ANS apresentou as suas cartilhas de orientação aos beneficiários em relação a temas como a manutenção de plano por aposentados e demitidos, as regras de cancelamento, os prazos máximos de atendimento e a contratação por empresário individual, incluindo as etapas de entrada, permanência e saída do beneficiário. Nesse aspecto, os contratantes puderam esclarecer ainda suas dúvidas sobre a contratação e a rescisão do contrato da empresa junto à operadora.

Sobre o reajuste de planos coletivos, os participantes foram informados sobre a precificação, que é a relação entre preço e risco. Foram abordados também os mecanismos financeiros de regulação da coparticipação e da franquia e a norma sobre junta médica ou odontológica.