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Coppe defende aluna de acusações de acidente em laboratório da UFRJ

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/08/2018 - 06:06
Rio de Janeiro

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lamentou, em nota, que sua aluna de doutorado Isabela da Rocha Silva, ferida em acidente ocorrido na última quarta-feira, (15) no Laboratório Multiusuário de Metalografia, esteja sendo alvo de declarações precipitadas e infundadas veiculadas na mídia.

O acidente ocorreu por volta das 10h30 na sala de polimento de amostras do laboratório. Os feridos foram atendidos pela Brigada de Incêndio da universidade e, posteriormente, levados para o hospital. O diretor da Coppe, Edson Watanabe, explicou que o laboratório servia como área de preparação de amostras, que depois seriam processadas em outro laboratório. Ele disse que os técnicos são experientes e bem treinados.

No documento, a Coppe esclarece “que os técnicos Oswaldo Pires e Nelson Aguiar, que atuavam no laboratório na hora do acidente, trabalham há mais de 30 anos no local e são profissionais muito experientes, sem qualquer ocorrência similar anterior. A odontóloga Isabela Silva, 28 anos, jamais manipulou a substância, apenas a transportaria. Ela executara o mesmo tipo de operação muitas vezes, pois fazia parte dos trabalhos experimentais de sua tese de doutorado. Para tal, contou com o apoio do técnico Oswaldo Pires”.

A nota da Coppe afirma ainda que estão sendo averiguadas as causas do acidente, para esclarecer o ocorrido e evitar que ele se repita. "Mas faz-se necessário lembrar que ambientes de experiências práticas estão sujeitos a situações de imprevisto. Por isso, tomamos todas as medidas de precaução necessárias para reduzir esses imprevistos, equipando os laboratórios com instrumentos de segurança e treinando técnicos para a realização de testes e pesquisas”.

Laboratório

O Laboratório Multiusuário de Metalografia é área de baixo risco, bem instalada, espaçosa e iluminada., acrescenta o comunicado. O procedimento químico foi realizado em uma capela para exaustão de gases, com instalação de segurança adequada para tal.  A Coppe lembra ainda “que especulações precipitadas podem levar a prejulgamentos, às vezes equivocados, que podem resultar em danos à imagem e à reputação de uma pessoa, muitas vezes irreversíveis”.

O caso vem sendo investigado pela Polícia Civil.