Secretário de Segurança do Rio diz que roubos de carga financiam armas
O Secretário de Estado de Segurança (Seseg), general Richard Nunes, apresentou hoje (16) as iniciativas de prevenção e valorização dos agentes de segurança e as estratégias da pasta para a preservação da vida e a diminuição dos índices de criminalidade, como os crimes contra a vida e contra o patrimônio, que, segundo a secretaria, é fonte de financiamento do narcotráfico para a aquisição de armas de guerra.
Richard Nunes mostrou os dados divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública que revelam a redução de importantes indicadores de criminalidade. “O roubo de carga financia a criminalidade para a compra de armas. Coibir o roubo de veículo é proteger a vida, porque 43% dos latrocínios ocorrem nos roubos de automóveis”, completou.
A apresentação foi durante uma reunião com a Defensoria Pública da União, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Gabinete da Intervenção Federal e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos.
Entre as ações de valorização, prevenção e preservação da vida, o secretário apontou o aprimoramento dos atos normativos das Polícias Civil e Militar, com base nos protocolos operacionais para áreas sensíveis, localidades em que, conforme a Seseg, se presume possa ocorrer elevado risco de confronto armado com criminosos em consequência de operação policial.
Outro ponto em destaque pelo secretário, como medida protetiva para a população, foi o Aplicativo Emergência RJ, que existe desde 2016. Com ele, o usuário pode fazer denúncias que vão direto para a Central do 190. O aplicativo terá, em breve, uma nova funcionalidade que permitirá à população receber as informações de operações policiais na área em que ele estiver localizado.
Richard Nunes comentou ainda o aplicativo ValoraSeg, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção que amplia, qualifica e padroniza o atendimento às vítimas de crimes contra grupos vulneráveis: crianças e adolescentes, mulheres, LGBT, idosos e vítimas de crimes raciais e intolerância religiosa. Ainda conforme o secretário, houve visitas às regiões integradas de Segurança Pública (Risp), principalmente as do interior, para conhecer as necessidades dos agentes de segurança, e das unidades operacionais daquelas regiões.
Mandados
O secretário comentou ainda as polêmicas sobre os mandados de prisão e busca e apreensão por área e o fichamento de moradores em comunidades. Richard Nunes lamentou a repercussão internacional do relatório divulgado pela Defensoria Pública que acusa, sem identificar, agentes de segurança por supostos abusos e crimes em comunidades.
No fim da reunião, o secretário defendeu que o diálogo entre as instituições é fundamental para que todos continuem trabalhando a favor da sociedade. “O relatório que a Defensoria Pública nos entregou será muito bem analisado”, assegurou.
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