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PM recupera uma das obras de artista português roubadas na Via Dutra

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 10/12/2018 - 18:49
Rio de Janeiro

A Polícia Militar (PM) recuperou, na tarde desta segunda-feira (10), uma das obras do artista plástico português Isaque Pinheiro na comunidade Beira Rio, no Jardim América, zona norte do Rio de Janeiro.

As 50 peças – 45 gravuras e cinco esculturas – foram roubadas no dia 27 de novembro último, quando eram transportadas do Paço Imperial, no Rio, de caminhão para a dotART Galeria, em Belo Horizonte. As obras de Isaque Pinheiro ficaram expostas no Paço Imperial em setembro, com sucesso de crítica e público.

O roubo ocorreu na Rodovia Presidente Dutra, altura de Belford Roxo, Baixada Fluminense. O caminhão foi encontrado vazio pela polícia, horas depois, no Complexo do Chapadão, zona norte da cidade.

De acordo com a PM, a peça foi recuperada por policiais do 41º Batalhão. Um homem, que foi preso durante a ação, foi levado para prestar depoimento na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), responsável pelo caso.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou, em nota, na época do roubo que as peças já estavam sob a responsabilidade da galeria de arte de Belo Horizonte, que iria recebê-las para outra exposição. “Assim, tecnicamente, não há nada que possa ou deva ser feito da parte do Iphan.”

O artista

Isaque Pinheiro nasceu em Lisboa, em 1972, e mora na cidade do Porto, em Portugal. Ele trabalha com esculturas e usa objetos do cotidiano descontextualizados, informou a assessoria de imprensa da dotART.

Além da exposição individual no Paço Imperial, no Rio, Isaque apresentou seus trabalhos nas galerias Presença, no Porto, Caroline Pagès, em Lisboa, e Mário Sequeira, em Braga, as três em Portugal; e Esther Montoriol, em Barcelona, Espanha. No Brasil, o artista português expôs também nas galerias Marsiaj Tempo, no Rio, e Ybakatu, em Curitiba. 

Isaque Pinheiro tem obras em importantes coleções, como a da Fundação EDP, em Lisboa, da Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza, e em acervos privados em Portugal, no Brasil, na Austrália, na Espanha, na Dinamarca, na França e na Bélgica.