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Polícia paraguaia mata seis suspeitos de integrar o Comando Vermelho

Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 01/05/2019 - 16:52
Brasília

Policiais paraguaios desmantelaram, hoje (1º), um suposto grupo criminoso acusado de vinculação com uma facção criminosa brasileira Comando Vermelho. Durante a chamada Operação Romai, seis suspeitos foram mortos e cinco pessoas foram presas após os policiais cercarem o grupo em uma fazenda no distrito Karapaí, no estado de Amambay, na fronteira com o Brasil, em Mato Grosso do Sul.

Segundo o ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, a operação “exitosa” vinha sendo planejada há uma semana por órgãos de inteligência paraguaios. De acordo com o ministro, ao menos 20 pessoas estavam no interior da fazenda quando os policiais chegaram ao local. No mínimo nove deles escaparam e estão sendo procurados na região de Amambay, próximo à fronteira com Coronel Sapucaia (MS).

Na fazenda foram apreendidas armas de grande calibre, carregadores de armas, walkie talkies, celulares, notebook, veículos blindados e outros itens.

Em entrevista à Rádio Nacional do Paraguai, o comandante da polícia, Walter Vázquez, declarou que o grupo estava muito organizado e contava com equipamento profissional. “Uma estrutura e logística impressionante para monitorar. Tinham sentinelas ao redor de toda a propriedade a fim de antecipar a chegada [da polícia]”, disse o comandante, acrescentando que, ao chegar ao local, os policiais foram recebidos com tiros.

“Não houve baixas policiais e, hoje, podemos dizer que o resultado foi exitoso, pois são delinquentes perigosos, que não têm piedade, e seriam parte da logística do Comando Vermelho e se dedicam aos assassinatos, tráfico de armas, assalto a bancos e sequestros”, disse o policial.

Os nomes e a nacionalidade dos mortos e dos detidos na ação policial ainda não foram informados.

Em sua conta pessoal no Twitter, o presidente paraguaio, Mario Abdo, parabenizou a Polícia Nacional e o Ministério Público pelo resultado inicial da operação que, segundo ele, “desarticulou um grupo de delinquentes vinculados ao Comando Vermelho”.