logo Agência Brasil
Geral

Bolsonaro se solidariza com a família e os amigos de João Gilberto

Músico que criou a bossa nova tinha 88 anos e morreu no último sábado
Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 08/07/2019 - 20:35
Brasília

O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (8) que o presidente Jair Bolsonaro reconhece a importância de João Gilberto para a música brasileira. O músico que criou a bossa nova tinha 88 anos e faleceu no último sábado (6), de "causas naturais", de acordo com a família. Ele foi enterrado hoje a tarde, em um cemitério de Niterói (RJ).

"O presidente reconhece a importância do artista João Gilberto para a música brasileira, como todos nós. Ele tornou a bossa nova um estilo de música conhecido internacionalmente. O presidente se solidariza com a família e os amigos nesse momento de dor", declarou o porta-voz a jornalistas, em Brasília. Rêgo Barros acrescentou que o presidente decidiu não decretar luto oficial no país pela morte do músico. O próprio presidente havia feito um breve comentário a repórteres, no dia da morte de João Gilberto: “Uma pessoa conhecida. Nossos sentimentos à família.”, disse.

João Gilberto, Morte
Cntor João Gilberto morreu no sábado (6) - MEC/Divulgação

PGR

Na entrevista concedida a jornalistas, no Palácio do Planalto, o porta-voz do governo comentou sobre a lista tríplice entregue pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) ao presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (6), com a indicação de nomes para o cargo de procurador-geral da República. 

Segundo ele, o presidente vai analisar a indicação, mas não se comprometeu com nenhum dos nomes sugeridos. A lista tríplice, que é elaborada desde 2001, foi feita internamente entre os membros do Ministério Público Federal (MPF) em todo o pais em função do término do mandato da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que termina em 18 de setembro. O presidente não é obrigado, por lei, a seguir as indicações. Os três mais votados foram os subprocuradores-gerais Mario Bonsaglia e Luiza Frischeisen e o procurador-regional procurador-regional da República Blal Dalloul.

"De fato, ele [Bolsonaro] recebeu a lista, e está a analisá-la. Não obstante, dentro do que a legislação permite, o senhor presidente tem um amplo espectro a selecionar e, com a segurança de quem pensa no futuro do país, há de indicar o melhor para aquele órgão tão importante, que é o condutor do Ministério Público do nosso país", disse Rêgo Barros. 

A atual procuradora-geral da República Raquel Dodge não figura entre os indicados na lista por não ter se candidatado, mas poderá ser reconduzida para mais dois anos no cargo, se o presidente quiser. O indicado de Jair Bolsonaro precisará ser sabatinado e ter nome aprovado pelo Senado antes de tomar posse. Dodge foi indicada para o cargo pelo então presidente Michel Temer, em 2017. Ela ficou em segundo lugar na lista tríplice. No início de junho, a procuradora disse que está que está “à disposição” para uma eventual recondução.