logo Agência Brasil
Geral

Governador do Rio prioriza proteção dos reféns de ônibus sequestrado

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/08/2019 - 09:16
Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se pronunciou em sua conta no Twitter sobre o sequestro de um ônibus que ocorre desde antes das 6h na Ponte Rio-Niterói. Segundo ele, a prioridade é manter a segurança dos reféns.

“Estou acompanhando desde cedo, com atenção, o sequestro do ônibus na ponte Rio Niterói. Estou em contato direto com o comando da Polícia Militar, que trabalha para encerrar o caso da melhor maneira possível. A prioridade absoluta é a proteção dos reféns”, disse o governador na rede social.

O sequestro começou pouco antes das 6h, com o ônibus sendo atravessado na pista no sentido Rio, na altura do vão central. Um pouco depois de 7h30 a pista sentido Niterói também foi interditada. Minutos antes das 8h mais um homem foi liberado, em troca de uma caixa entregue pela polícia. Não se sabe o conteúdo. Mais uma mulher, que desmaiou em seguida, foi liberada depois das 8h30, totalizando seis reféns liberados.

O Porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, informou que o total de reféns chegou a 37, incluído o motorista do coletivo. Segundo as primeiras informações, ainda não confirmadas, o sequestrador está armado e se identificou como policial militar.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, foi implantada uma faixa reversível na ponte para liberar os carros que ficaram retidos na ponte. Tiros foram ouvidos por volta das 9h, mas ainda não há informações sobre o que ocorreu.

O ônibus é executivo, com insulfilme nos vidros, o que impossibilita visualizar o interior do veículo. Barcos da Marinha e do Corpo de Bombeiros dão suporte à operação. As negociações com o sequestrador foram iniciadas pela Polícia Rodoviária Federal e depois conduzidas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.

Os secretários de Estado de Polícia Militar, Rogério Figueredo, e de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, acompanham a ação da polícia no local da ocorrência e cancelaram a apresentação que fariam às 11h sobre os dados do mês de julho do Instituto de Segurança Pública.