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Witzel diz que privatização da Cedae vai acelerar saneamento

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 01/10/2019 - 15:54
Rio de Janeiro
Imagem de riacho com falta de saneamento básico e uma criança passando em favela do Complexo da Maré
© Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
Imagem de riacho com falta de saneamento básico e uma criança passando em favela do Complexo da Maré
© Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse hoje (1°) que a privatização de parte da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) vai permitir acelerar os investimentos em saneamento básico na região metropolitana da capital. Segundo o governador, seria possível injetar R$ 10 bilhões em investimentos nos três anos seguintes à privatização.

"São investimentos, nos próximos três anos a partir do leilão, de mais de R$ 10 bilhões. Além de a Cedae continuar com receita na produção da água, que vai dar [de] R$ 300 [milhões] a R$ 400 milhões de lucro para o estado, que serão investidos também nessas comunidades", afirmou o governador, que pretende realizar o leilão no ano que vem, para que o estado invista os recursos obtidos entre 2021 e 2023.

Witzel afirmou que o montante obtido com a privatização ajudaria a resolver o problema da poluição na Baía de Guanabara e nas lagoas da Barra da Tijuca, além de possibilitar investimentos em cidades pequenas que não têm recursos para avançar no saneamento, como Japeri, Mesquita e Queimados.

O governador falou com a imprensa após um café da manhã com representantes do setor hoteleiro e o secretário estadual de Turismo, Otávio Leite. O evento discutiu os benefícios de reforçar o Rio como parada para voos internacionais que chegam ao Brasil com outros destinos, o que permitiria aumentar o número de turistas.

"Acredito que o Rio de Janeiro consiga, até o final de 2022, estar com o dobro de turistas [estrangeiros]. Hoje são 1,5 milhão de turistas estrangeiros", disse o governador. Para ele, essas conexões, chamadas stopover, poderiam atrair mais turistas asiáticos.

*Colaborou Tâmara Freire, Repórter do Radiojornalismo